quarta-feira, 2 de abril de 2014

Manchetes do Dia


R$ 20 mil para trabalhar um dia por semana. Quer?

São 24 vagas. O cargo não exige curso superior. E, além do salário alto, garante muitas mordomias. Então, se quiser se candidatar, é bom começar a estudar... a possibilidade de se eleger deputado distrital. É isso mesmo: os beneficiários de tamanha regalia são os parlamentares que você elegeu na eleição passada e que custam a bagatela de R$ 62 milhões por ano aos cofres públicos. Ontem, cansados de ainda não terem feito quase nada em 2014, eles decidiram que, em vez de três vezes por semana, a partir de agora vão se reunir para votações apenas às terças-feiras. O restante do tempo, claro, a maioria dedicará à campanha para não perder o privilégio. Dos 24, só três não disputarão a eleição em outubro. E aí, também vai encarar as umas? (Págs. 1 e 27)

A educação sem lógica do Brasil

Adolescentes brasileiros ficaram nas últimas posições na pesquisa mundial que avalia a habilidade em problemas matemáticos. Só 1,8% dos pesquisados conseguiu solucionar questões mais complexas. (Págs. 1 e 7 e visão do correio, 14)

Governo ainda tenta derrubar CPI da Petrobras (Págs. 1 e 5)

Que se abram os porões

O Ministério da Defesa anunciou que vai investigar sete instalações do Exército, da Marinha e da Aeronáutica onde, segundo a Comissão da Verdade, houve violações aos direitos humanos durante a ditadura. Na Câmara dos Deputados, sessão solene sobre os 50 anos do golpe militar acabou em confusão e bate-boca. Parlamentares e ativistas políticos viraram as costas e ergueram fotos de torturados e desaparecidos quando Jair Bolsonaro (PP-RJ) se preparava para homenagear o regime de exceção.

Campanha

ONG pede revisão da Lei da Anistia

Protesto

Alunos repudiam apologia ao golpe

São Paulo

Casa de torturador é alvo de escracho. (Págs. 1 e 2 a 4)

Barbosa exige fim de regalias na prisão

Presidente do STF pede a volta do juiz Bruno Ribeira à Vara de Execuções Penais, determina que o GDF acabe com tratado mensalão e cobra resposta do governador sobre providências para sanar irregularidades no sistema prisional. (Págs. 1 e 6)

Direitos de domésticas ficam no papel

Aprovada há um ano, a ampliação das leis trabalhistas para a categoria ainda não foi regulamentada. Com a proximidade das eleições, o tema deve voltar à pauta do Congresso. (Págs. 1 e 12) 

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Polícia e MP decidem montar cadastro de reincidentes – 500 criminosos

O banco de dados com os prontuários será acessível às polícias Militar e Civil, ao Ministério Público e ao Judiciário. O objetivo é evitar que bandidos presos em flagrante ou em operações, já indiciados por outros crimes, sejam soltos enquanto aguardam o andamento do inquérito ou do processo judicial e pratiquem mais delitos. O principal foco é combater os roubos, que cresceram 36,8% em Minas em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2013, e já representam 87% dos crimes violentos no estado. (Págs. 1 e 17)

7 possíveis locais de tortura

O quartel do 12º BI, antigo 12º RI, no Barro Preto, em BH, está entre os alvos de sindicância aberta pelas Forças Armadas para investigar uso de instalações militares para tortura e assassinato de presos políticos durante a ditadura. (Págs. 1, 3 e 4)

Escracho na porta de coronel da ditadura em BH (Pág. 1)

1 anos depois: Lei das domésticas continua sem regulamentação (Págs. 1 e 12)

Números assustadores: Entre 44 países, o Brasil é o 38º em ranking de educação

Programa Internacional de Avaliação de Alunos testou o raciocínio lógico de 85 mil adolescentes de várias nacionalidades. O Brasil só superou Malásia, Emirados Árabes, Montenegro, Uruguai, Bulgária e Colômbia. (Págs. 1, 7 e o Editorial ‘Mais um vexame na educação’, 8)

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Forças Armadas vão apurar casos de tortura

Violações aos direitos humanos no Recife, Rio, em São Paulo e Belo Horizonte são alvo de sindicâncias a pedido da Comissão da Verdade. Na capital pernambucana, crimes teriam ocorrido em prédio que abriga o Hospital Militar. (Págs. 1, 6 e 7)

UFPE perto de aderir ao Sisu

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão se reúne amanhã para decidir sobre a mudança do processo seletivo. Tendência é que o tradicional vestibular seja substituído pelo Sistema de Seleção Unificada, por intermédio da nota do Enem. (Págs. 1 e Cidades 4)

Congresso pode criar CPI hoje

Requerimento para investigação da Petrobras foi lido. Mas governistas travaram processo. (Págs. 1 e 5)

Março mais violento no Estado

Foram 310 homicídios. Índice não passava dos 300/mês desde 2012. Governador considera situação atípica. (Págs. 1 e Cidades 1)

Política: Beijinho no ombro presidencial

Perfil de Dilma no Facebook posta animação em agradecimento aos 350 mil curtidores. (Págs. 1 e Capa dois)

Polo Fiat cria 1.350 novas vagas

Empregos são em fábricas de fornecedores da montadora. Até dezembro, previsão é de mais de 2 mil postos. (Págs. 1 e Cidades/Economia 1)

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Aprendizado com decoreba deixa Brasil mal em ranking

Ensino mais focado na abordagem de conteúdos do que na construção de conhecimento coloca alunos de 15 anos do país no 38° lugar em grupo de 44 nações avaliadas em teste internacional. (Págs. 1 e 4 e 5)

Meio século em conflito

Sessão para marcar aniversário do golpe militar de 1964 teve protestos e tumulto, expondo feridas abertas há 50 anos. (Págs. 1 e 11)

Desvio de verba: MP denuncia 15 no caso da Procempa

Ex-gestores, servidores e fornecedores são acusados de peculato e formação de quadrilha. (Págs. 1 e 6 e 8)

Na Copa: Olímpico se habilita para o Mundial

CT do Humaitá foi cortado por atraso, e antigo estádio poderá receber seleções. (Págs. 1 e 40, 41 e 45)

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Serviços levam IPCA para longe da meta

Estudo do Ipea mostra que, sozinho, o setor empurra a inflação em 1,4 ponto percentual para além da meta de 4,5% em 12 meses. Sem esta pressão, a alta dos alimentos não seria suficiente para tirar o IPCA do índice estabelecido pelo governo. A inflação dos serviços é resistente ao aumento dos juros, o que reabre o antigo debate sobre o efeito do reajuste do salário mínimo, indexado ao PIB e ao INPC. A discussão sobre a mudança na política de correção deve acontecer até o fim do ano que vem, mas centrais sindicais querem antecipar o debate, envolvendo os candidatos às eleições deste ano. (Págs. 1, 4 e 5)

Palavra de mestre... da fraude

Ele agora é consultor, mas Frank Abgnale já foi um dos homens mais procurados pelo FBI pelas fraudes financeiras, que depois de contadas em livro, viraram o filme ‘Prenda-me, se for capaz’. Abgnale avisa: evitem o cartão de débito. Embora tenha dado golpes com cartões de crédito, ele garante que o meio é mais seguro para os clientes. (Págs. 1, 20 e 21)

Guerra das CPIs começa no Senado

O governo cumpriu a ameaça e, em resposta ao pedido de criação da CPI da Petrobras pela oposição, requereu a abertura de uma comissão para investigar escândalos envolvendo os governos do PSDB em São Paulo e do PSB em Pernambuco. (Págs. 1 e 3)

Combustível: GLP se recria para ganhar mercado

As distribuidoras de gás liquefeito de petróleo estão investindo cada vez mais em tecnologia para reduzir custo e enfrentar a concorrência, tanto na entrega de botijão, quanto na venda a granel. (Págs. 1 e 14)

BNDES: Fundo será alternativa de financiamento

O banco usará o fundo que desenha para encarteirar debêntures de infraestrutura para apoiar empresas a acessar o mercado de capitais, diminuindo a dependência de recursos públicos. (Págs. 1 e 23)

Tecnologia: A americana Red Hat se consolidou como a única empresa de software livre a superar a marca de US$ 1 bilhão em receitas, com atuação em bancos, estatais e grandes empresas (Págs. 1 e 18)

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Militares criam comissões para investigar tortura

Pela 1ª vez desde a redemocratização, Forças Armadas prometem examinar centros de interrogatórios da ditadura. As Forças Armadas anunciaram que vão investigar prática de tortura e mortes em instalações militares usarias para prender e interrogar presos políticos na ditadura. A decisão foi tomada após pedido da Comissão Nacional da Verdade ao Ministério da Defesa. É a primeira vez, desde a redemocratização, que as Forças Armadas vão examinar os crimes do período militar (1964-1985). Sindicâncias que conduzirão as investigações foram abertas no Exército, na Marinha e na Aeronáutica. O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse esperar conclusões em cerca de 30 dias. Serão alvos unidades militares no Rio, em São Paulo, no Recife e em Belo Horizonte em que há registro de torturas e mortes — o Estado já indenizou ex-presos políticos torturados nesses locais. Ainda na ditadura, inquéritos pontuais das Forças Armadas sobre crimes do período não tiveram resultado. Ontem, sessão na Câmara para lembrar os 50 anos do golpe de 1964 foi interrompida. Duas mulheres se agrediram após Jair Bolsonaro (PP-RJ) estender faixa em defesa da ditadura. Depois, o deputado foi impedido de falar na tribuna — manifestantes viraram as costas a ele. (Págs. 1 e Poder A9)

Jango via 'envenenamento' contra seu governo em 1964

Entrevista inédita de João Goulart, concedida três anos e sete meses após a sua deposição, mostra que o ex-presidente via sua queda no golpe de 1964 como resultado de campanha de “envenenamento” da opinião pública contra o seu governo. Para Jango, criou-se uma confusão entre justiça social (que disse ter buscado) e comunismo (de que não compartilhava). Segundo ele, após a morte de Kennedy, os EUA começaram a derrubar governos constitucionais na América Latina. (Págs. 1 e Poder A10)

Marcelo Coelho: Para defensores do golpe, torturar era forma de 'lutar pela democracia'; (Págs. 1 e Ilustrada E10)

Alunos da USP param aula após professor defender ‘revolução’ (Págs. 1 e Poder A8)

Vice da Câmara diz agora que achou que voo fosse carona

O vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), que viajou em avião emprestado por doleiro, disse que só aceitou porque achava ser uma “carona”. Vargas afirmou que, quando soube que era frete exclusivo, pediu à secretária para pagar o combustível. Segundo sua assessoria, o doleiro recusou o reembolso, e o deputado só soube disso ontem. O custo estimado do voo é de R$ 110 mil. (Págs. 1 e Poder A4)

Déficit comercial vai a US$ 6,1 bi no trimestre, o pior da história (Págs.1 e Mercado B1)

Opositora é barrada no Parlamento da Venezuela

A polícia da Venezuela proibiu a deputada da oposição Mana Corina Machado de entrar na serie do Parlamento do país, em Caracas. Anteontem à noite, a Justiça confirmou a cassação do mandato da deputada, decidida na semana passada pelo presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello. Corina estará em Brasília hoje. Falará no Senado sobre a perseguição à oposição venezuelana e se reunirá com deputados. (Págs. 1 e Mundo A11)

Terremoto no Chile mata 5 e provoca alerta de tsunami

Um terremoto no mar, de magnitude 8,2, atingiu a costa norte do Chile ontem à noite e provocou alertas de tsunami em todo o litoral do país. Pelo menos duas pessoas morreram, segundo o jornal “El Mercúrio” — uma delas de infarto. Municípios costeiros começaram a ser esvaziados. (Págs. 1 e Mundo A16)

Dois secretários de Alckmin são alvos da Procuradoria

A Procuradoria-Geral da República pediu ao STF aval para abrir investigação sobre possível participação, nas fraudes do cartel de trens em São Paulo, de dois secretários do governo Alckmin (PSDB): José Anibal (Energia) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento). Os políticos dizem não haver provas contra eles. (Págs. 1 e Poder A6)

Justiça do RS obriga grávida a realizar parto por cesariana

A Justiça obrigou uma grávida de 42 semanas em Torres (RS) a fazer uma cesariana, contra a sua vontade, por considerar que mãe e bebê corriam risco de morte. A mulher foi levada por policiais a um hospital, onde deu à luz. Seu marido disse que a cirurgia foi uma “solução forçada”. O hospital nega ter induzido o parto. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Editoriais

Leia “Eleições às claras”, acerca de resolução do TSE que dificulta doações ocultas, e “Dúvidas hídricas”, sobre crise no abastecimento de água em SP. (Págs. 1 e Opinião A2)

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Fonte: http://clipping.radiobras.gov.br/ 

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