quinta-feira, 3 de abril de 2014

Manchetes do Dia


#vaitrabalhardeputado

Eles foram eleitos para legislar a favor do cidadão. Zelar para que os brasilienses tenham serviços públicos como educação, saúde, segurança e transporte de boa qualidade. Mas, na prática, ao decidir trabalhar apenas às terças-feiras — dia dedicado a votações na Câmara Legislativa —, os distritais desdenham da população. Como cada um deles custa R$ 62 milhões anuais, e haverá em tese apenas 34 sessões deliberativas em 2014, cada dia de “serviço efetivo” das excelências sairá por R$ 1,8 milhão. É um escracho. Uma vergonha que se repete também no Congresso Nacional. Feitas as contas, cada uma das 88 sessões de votação na Câmara dos Deputados custará nada menos que R$ 3,75 milhões. 

Caro parlamentar

Veja quanto custa aos brasileiros que pagam impostos o dia de trabalho de um político.

Distrital

R$ 1,8 milhão

Federal

R$ 3,75 milhões. (Págs. 1 e 3, 19 e Visão do Correio, 12)

Juro já é maior que na posse de Dilma

Com a nona elevação seguida, definida ontem pelo BC, a taxa Selic chega a 11% e já supera à da época em que Dilma assumiu a Presidência, em 2011. A resistência da inflação indica que haverá novos reajustes. (Págs. 1 e 8)

Muitas manobras e nenhuma CPI

O presidente do Senado se rende à pressão do Planalto e transfere a decisão de investigar a Petrobras para a CCJ. Indignada, a oposição vai ao Supremo. Na guerra das comissões, governistas voltam a ameaçar o PSDB e o PSB. (Págs. 1 e 2)

Voo suspeito: Vargas irrita o PT

O deputado frustrou o próprio partido ao tentar explicar a viagem no jatinho de um doleiro preso. Foi ironizado em plenário por Jair Bolsonaro. A renúncia de André Vargas já é discutida pelos petistas. (Págs. 1 e 4)

Eleição sem dinheiro de empresas

A maioria dos ministros do STF votou pelo fim das doações por pessoas jurídicas às campanhas, mas a medida não valerá para o pleito deste ano. Projeto em tramitação no Senado deve ratificar a medida. (Págs. 1 e 5)

Venezuelana entre vaias e aplausos

Hostilizada por manifestantes em Brasília, a deputada cassada María Corina cobrou no Senado uma posição mais firme do Brasil sobre a crise na Venezuela. Ela ganhou o apoio da oposição a Dilma. (Págs. 1 e 14)

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Leão de olho em nota fria 

Receita Federal identifica 13 mil contribuintes mineiros suspeitos de vender recibos

A fiscalização cercou profissionais da saúde que nos anos de 2010 a 2012 teriam vendido recibos sem a prestação dos serviços, com impacto de R$ 154 milhões na arrecadação. Dois mil são de BH. Eles serão notificados por carta das irregularidades e do não recolhimento de contribuição previdenciária, e receberão instruções para pagamento do montante devido, que poderá ser parcelado em até 60 vezes. Os primeiros lotes de cartas serão enviados aos autônomos do Sul de Minas, Centro-Oeste, Contagem e Betim. Ao valor da dívida será acrescida multa por atraso de até 20%. Quem não pagar ficará sujeito a multa punitiva de 75% e autuação. Além de médicos, dentistas, psicólogos e fisioterapeutas, num segundo momento a fiscalização será estendida a outras categorias, como arquitetos, engenheiros e advogados. (Págs. 1 e 10)

Águas de abril

Um temporal no fim da tarde de ontem causou inundações em vários pontos de BH e grandes engarrafamentos no trânsito. Em uma hora despencaram, segundo a meteorologia, 55 milímetros de chuva, quase o total previsto para todo o mês (61mm). As regiões Norte e Nordeste foram as mais castigadas. O alagamento deixou um rastro de lama no Aeroporto da Pampulha. O córrego da Avenida Bernardo Vasconcelos transbordou e carros foram arrastados. A água barrenta invadiu prédios, lojas e agências bancárias . Outras vias foram atingidas pela enchente. Até o fim da noite, os bombeiros vasculharam as margens do Ribeirão do Onça à procura de um desaparecido. O Hospital de Pronto-Socorro João XXIII ainda sofria ontem com a chuva de terça-feira. Infiltrações alagaram salas de politraumatizados, reanimação, raio-x e tomografia. (Págs. 1, 17 e 18)

Depois do terremoto: Refeitos do susto, 1 milhão de chilenos voltam para casa

Violento tremor com alerta de tsunami causou a retirada em massa de moradores do litoral norte e pelo menos seis mortes. (Págs. 1 e 14)

Ditadura: Nove mortos e 15 torturados nos quartéis

Comissão Nacional da Verdade enviou os nomes das vítimas às Forças Armadas para a apuração de crimes cometidos em sete instalações militares de quatro estados. No 12º Batalhão de Infantaria, em BH, foram torturados José Antônio Gonçalvez Duarte, Clodesmidt Riani e Delsy Gonçalves de Paula, que falou ao EM. (Págs. 1 e 9)

Julgamento: STF deve proibir empresas de financiar campanhas (Págs. 1 e 3)

Cerco ao crime: Chega a 3 mil o número de bandidos reincidentes (Págs. 1 e 19)

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Com uma mão na taça (Págs. 1 e Esportes 1 e 2)

Tiro acidental fere seis em estação do metrô
Arma de vigilante disparou durante abastecimento de caixas eletrônicos na Estação Central do Recife, causando correria. (Págs. 1 e Capa dois)

Carandiru: Quinze PMs são condenados a 48 anos de reclusão pelo massacre (Págs. 1 e 15)

Taxa Selic: Banco Central elevou novamente os juros ontem, chegando a 11% (Págs. 1 e Economia 6)

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Medo da inflação: BC eleva juro e abre a porta para novas altas

Ao mencionar “próximos passos” na estratégia para conter a elevação de preços, instituição cria expectativa de novos aumentos mesmo perto das eleições. (Págs. 1 e 18)

Petrobras: Quatro CPIs, nenhuma instalada

Início de investigação agora vai depender de avaliação da Comissão de Constituição e Justiça.(Págs. 1 e 8)

Cesárea: Entre o zelo médico e a vontade de uma mãe

Adelir queria parto natural, mas a Justiça, com base em laudo médico, determinou uma cirurgia, com a justificativa de preservar saúde do bebê.

A reação da mãe

“Me sinto frustrada, muito chateada. Se fosse trabalho de parto normal, já estaria em casa.”

Paulo Sant’Ana “Aplaudi a decisão”. (Págs. 1 e 4, 5 e 55)

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Importação impede crescimento maior da indústria em 2014

O setor apresentou em fevereiro um crescimento de 5% em comparação a igual mês do ano passado, um resultado puxado novamente pelos segmentos de bens duráveis e de capital. Entretanto, a produção de intermediários e de semi e não duráveis, que juntos respondem por 80% da indústria, continua em ritmo lento, devido à competição com fornecedores externos. A situação pode ser revertida com a desvalorização do real, acreditam economistas. (Págs. 1, 4 e 5)

BC repete a dose de alta de juros

Mais uma vez, o Comitê de Política Monetária do Banco Central aumentou em 0,25 ponto percentual a Selic, que agora está em 11% ao ano. Foi a nona alta seguida dos juros básicos da economia. No comunicado divulgado ontem, o BC deixou margem para interpretação de fim do ciclo de elevação da taxa. (Págs. 1, 20 e 21)

OGX teve em 2013 prejuízo histórico

No balanço que apresenta perda de R$ 17,4 bilhões, o maior já registrado no país, a empresa de Eike Batista tenta manter o otimismo. No mercado há ainda muito ceticismo com a companhia, que tem dívida de R$ 9,5 bilhões e só dois projetos em plena operação. (Págs. 1 e 12)

Nadja Sampaio: O Procon de SP é o melhor do país porque até agora não sofreu influência política (Págs. 1 e 15)

Guerra das CPIS: O Congresso tem agora três pedidos de comissões para investigar a Petrobras (Págs. 1 e 3)


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Após 21 anos, júri conclui caso Carandiru e condena 73 PMs

PF vai investigar negócio da Petrobras na Argentina

A Polícia Federal decidiu abrir inquérito sobre a venda de uma refinaria da Petrobras
na Argentina. É a terceira investigação referente a negócios da estatal
Na nona alta consecutiva, BC eleva juros a 11% ao ano

O Banco Central anunciou o nono aumento seguido da taxa básica de
juros, que subiu de 10,75% para 11% ao ano. A decisão foi unânime

Em cerimônia de assinatura do contrato de concessão do Galeão,
no Rio, a presidente Dilma se emociona ao lembrar que o aeroporto foi a porta de entrada dos exilados políticos na ditadura

Opositora compara governo Maduro à ditadura no Brasil

Deputada cassada, a líder oposicionista María Corina Machado comparou o governo Maduro à ditadura brasileira e pediu a renúncia do presidente como saída para a crise

Rogério Gentile: O mistério dos ingressos da Copa

Eliane Cantanhêde: Democracia relativa

Paula Cesarino Costa: A descoberta de Cabral

Kenneth Maxwell: Hillsborough, finalmente

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