terça-feira, 5 de outubro de 2010

Papaléo comemora Dia Nacional da Cidadania

O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) registrou, em Plenário, a passagem do Dia Nacional da Cidadania, comemorado em 5 de outubro para lembrar a promulgação da Constituição federal, há 22 anos. Conforme o senador, a data representou "um marco indelével na consolidação da cidadania brasileira". Papaléo lembrou que a comemoração do Dia Nacional da Cidadania resultou do Projeto de Lei do Senado (PLS) 20/09, de sua autoria, que deu origem à Lei 12.267/10, sancionada em junho pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O parlamentar recordou a participação popular na elaboração da Constituição de 1988 e a organização da população brasileira em grupos de pressão na Constituinte. Ele assinalou que trabalhadores, estudantes, profissionais e donas de casa alcançaram uma admirável compreensão da participação nas causas comuns. Para o senador, uma das maiores conquistas da Constituição é a consolidação das franquias democráticas, com eleições livres e periódicas para todos os níveis dos poderes Executivo e Legislativo.

Eleições

Papaléo também criticou o presidente Lula pelo engajamento nas eleições, "ameaçando as pessoas como se estivesse nos tempos da Inquisição" e apontando os que deviam e os que não deviam ser eleitos. Um das vítimas da ação presidencial, de acordo com ele, foi o senador Marco Maciel (DEM-PE). Papaléo afirmou que Lula é ingrato com Maciel, "que nos aconselhou, na época do 'mensalão', a não pedir o impeachment" do presidente da República, para evitar mais conturbação à vida democrática. O senador pelo Amapá aconselhou o presidente a cuidar do país, evitando envolver-se diretamente na disputa eleitoral. Ele acusou Lula de tentar fazer o povo brasileiro "engolir" sua candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff.
- Tenho minhas dúvidas, e muitas dúvidas, se essa senhora tem alguma condição para dirigir este país. A arrogância dela encobre a incompetência para dirigir o país de forma democrática - acrescentou.
Papaléo disse que Lula tenta implantar no Brasil o modelo chavista, numa alusão à forma de governar do presidente venezuelano Hugo Chávez. Mas, conforme disse, o povo brasileiro foi muito inteligente e reagiu ao autoritarismo.

Da Redação / Agência Senado

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