Estado registrou queda de 66% na taxa de analfabetismo entre os anos de 2004 e 2009, tornando-se, portando, absoluto no primeiro lugar
Com 2,8% de analfabetos, o Amapá atinge o topo do ranking nacional do estado com o menor índice de analfabetismo do Brasil. A constatação é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em estudo divulgado na última semana. Segundo o Ipea, o Estado registrou queda de 66% na taxa de analfabetismo entre os anos de 2004 e 2009, tornando-se absoluto no primeiro lugar. Em 2008, o Estado apresentava taxa de analfabetismo de 4,2% e dividia o pódio com o Distrito Federal que, em 2009, teve queda no índice para 3,4%, percentual que lhe rendeu o segundo lugar no ranking geral. No Brasil, a taxa caiu de 11 pontos percentuais para 9,7% - o país tem hoje 14.104.984 de analfabetos. Segundo o secretário interino de Estado da Educação, Daniel Pereira, a redução nos índices de analfabetismo no Amapá está relacionada às políticas dos governos Federal e Estadual que, em parceria com os prefeitos, vêm se empenhando na luta pela erradicação do analfabetismo. Pereira lembra que uma das medidas adotadas pelo Governo do Estado para a diminuição do número de analfabetos se refere à assinatura de um termo de pactuação pela redução das desigualdades sociais, que contempla ações educacionais emergenciais nos municípios e comunidades ribeirinhas do Amapá. O termo propôs, em 2003, a construção de uma política de alfabetização que contempla as comunidades indígenas, ribeirinhas, afrodescendentes, catadores de lixo, entre outras,, respeitando suas diferenças, diversidades e peculiaridades. Destacando o Programa Brasil Alfabetizado (PBA) como um dos precursores da melhora na alfabetização amapaense, Daniel Pereira comentou o programa, enfatizando a metodologia adotada, baseada na concepção teórica do educador Paulo Freire, tendo como base para a alfabetização o mundo do trabalho. “A pedagogia utilizada neste programa é coerentemente a do diálogo e da investigação da realidade no cotidiano e em suas práticas e necessidades imediatas, e também na história local e do país em suas relações com o mundo”, reforçou. Outro diferencial assinalado pelo secretário diz respeito à bolsa paga aos educadores do programa. Além do benefício no valor de R$ 250, pago pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os profissionais recebem R$ 200 como complementação do Governo do Estado. Os dados divulgados pelo Ipea têm como base o comunicativo Evolução do Analfabetismo e Analfabetismo funcional no Brasil, fundamentado pelos elementos de informação obtidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio 2009 (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Denise Muniz
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