O Ministério da Defesa lançou nesta segunda-feira (13) projeto para instalar Centros Integrados de Desenvolvimento Regional (CIDR) em comunidades da região Norte. Pelotões especiais de Fronteira receberão 300 computadores para programas de inclusão digital.O objetivo dos centros é incentivar o aperfeiçoamento dos professores e atuar no reforço escolar dos alunos nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima. O projeto vai incluir tele-ensino, mídias digitais e ações de cidadania. De acordo com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, os pelotões especiais são a única presença do Estado em algumas regiões. Diversas comunidades dependem da energia elétrica desses pelotões e dos médicos militares, além das professoras que muitas vezes são esposas dos médicos.“Se o Estado exige, para o exercício de seus direitos, o registro civil, o Estado tem de estar presente. Aquilo que alguns consideram um favor, uma caridade, nós consideramos uma obrigação”, disse Jobim. Os computadores foram doados pelo Tribunal Superior do Trabalho e a parte de software e tecnologia caberá à Microsoft. De acordo com o diretor de assuntos corporativos da Microsoft, Rodolfo Fucher, o investimento da empresa será de cerca de R$ 400 mil.
Telemedicina
Testes de telemedicina também devem ser realizados no projeto. A tecnologia permite acesso às redes de diagnóstico à distância e à ajuda especializada, no caso de emergências.O coordenador José Barroso Filho acredita que o tamanho do território pode dificultar a ação do Estado. “Devido à grandiosidade do território da Amazônia, o Estado não consegue chegar às comunidades. E elas estão carentes desses serviços públicos”, explicou.
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