A deputada federal Janete Capiberibe (PSB/AP) discursou ontem, 15, na Tribuna da Câmara dos Deputados, para afirmar sua confiança de que o Poder Judiciário mudará sua própria decisão e garantirá sua diplomação e a do senador eleito pelo Amapá, João Alberto Capiberibe. A deputada Janete foi reeleita para a Câmara dos Deputados com 28 mil 147 votos que fazem dela a deputada federal mais votada do Amapá e, proporcionalmente, a mais votada do país. Capi recebeu 130 mil 411 votos, ficando com uma vaga para o Senado. A deputada lamentou que a escolha do povo do Amapá esteja mais uma vez sob risco de ser violada. “Consideramos injusto pagar duas vezes por um crime eleitoral que não cometemos”, protestou.
“Nos declarar eleitos é respeitar a vontade soberana dos cidadãos amapaenses, que nos elegeram em eleições livres e democráticas. Se essa nova cassação vier a se consumar será a terceira na nossa vida política”, afirmou, emocionada, a deputada socialista, que já teve que fugir do Brasil para a Colômbia, o Chile, o Canadá e o Moçambique com sua família por conta dos seus ideais democráticos reprimidos com violência pela ditadura militar.
A deputada lamentou que a condenação que lhes foi imposta em 2004, tirando o senador Capi do mandato em 2005 e ela própria em 2006, resultou de uma armação feita pelo PMDB do senador Gilvam Borges, que ocupou a vaga de Capiberibe. Ela lembrou que o cinegrafista Roberval Araújo deu depoimentos ao Ministério Público Eleitoral dizendo que Gilvam Borges, na época seu patrão, lhe ordenou que comprasse as testemunhas que depuseram contra o casal Capiberibe. A revelação da fraude foi notícia no Jornal Folha de São Paulo, em novembro passado.
João e Janete Capiberibe aguardam o julgamento dos recursos que apresentaram ao TSE e ao STF para serem diplomados nesta sexta-feira, 17, e assim possam assumir os mandatos para os quais foram eleitos pela população do Amapá, apesar da campanha difamatória feita por seus adversários.
“Impetramos recursos no TSE e no STF e esperamos que sejam deferidos em respeito ao eleitor do Amapá e para que possamos continuar acreditando na justiça e na possibilidade de fazer política com honestidade e seriedade, como fazemos ao longo da nossa vida”, encerrou a deputada reeleita.
“Nos declarar eleitos é respeitar a vontade soberana dos cidadãos amapaenses, que nos elegeram em eleições livres e democráticas. Se essa nova cassação vier a se consumar será a terceira na nossa vida política”, afirmou, emocionada, a deputada socialista, que já teve que fugir do Brasil para a Colômbia, o Chile, o Canadá e o Moçambique com sua família por conta dos seus ideais democráticos reprimidos com violência pela ditadura militar.
A deputada lamentou que a condenação que lhes foi imposta em 2004, tirando o senador Capi do mandato em 2005 e ela própria em 2006, resultou de uma armação feita pelo PMDB do senador Gilvam Borges, que ocupou a vaga de Capiberibe. Ela lembrou que o cinegrafista Roberval Araújo deu depoimentos ao Ministério Público Eleitoral dizendo que Gilvam Borges, na época seu patrão, lhe ordenou que comprasse as testemunhas que depuseram contra o casal Capiberibe. A revelação da fraude foi notícia no Jornal Folha de São Paulo, em novembro passado.
João e Janete Capiberibe aguardam o julgamento dos recursos que apresentaram ao TSE e ao STF para serem diplomados nesta sexta-feira, 17, e assim possam assumir os mandatos para os quais foram eleitos pela população do Amapá, apesar da campanha difamatória feita por seus adversários.
“Impetramos recursos no TSE e no STF e esperamos que sejam deferidos em respeito ao eleitor do Amapá e para que possamos continuar acreditando na justiça e na possibilidade de fazer política com honestidade e seriedade, como fazemos ao longo da nossa vida”, encerrou a deputada reeleita.
Leia, aqui, a íntegra do discurso
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