
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, estiveram, nesta terça-feira (14), na cerimônia de descerramento do busto de Alexandre Gusmão (1695-1753), diplomata considerado o "avô da diplomacia brasileira". Seu principal feito foi encabeçar as negociações do Tratado de Madri, a primeira tentativa de encerrar as brigas entre Portugal e Espanha a respeito dos limites de suas colônias na América do Sul. Pela representatividade de Gusmão para a ação internacional do Brasil, o busto, doado pela Fundação Alexandre de Gusmão, ganhou lugar cativo na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), presidida pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Sarney ressaltou que Alexandre Gusmão foi responsável por um ato tão importante para a história do país quanto o Tratado de Tordesilhas, ao conceber em 1750, com o Tratado de Madri, o embrião das fronteiras brasileiras, até onde o país exerceria seu domínio territorial, o que inclui até a Floresta Amazônica. Sarney também elogiou a atuação de Celso Amorim, que, a seu ver, ajudou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a colocar o Brasil em outro patamar na política internacional, numa posição "mais elevada, respeitada e eficiente".
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- Azeredo deixa para a posteridade um subsídio muito útil para a história - afirmou José Sarney.
Também participaram da cerimônia o presidente da fundação Alexandre de Gusmão, Jerônimo Moscardo, e o ministro de Assuntos Estratégicos, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães.
Também participaram da cerimônia o presidente da fundação Alexandre de Gusmão, Jerônimo Moscardo, e o ministro de Assuntos Estratégicos, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães.
Elina Rodrigues Pozzebom / Agência Senado
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