A bancada federal se reuniu nessa semana, em Brasília, com membros do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap), para discutir a retomada do pagamento do Plano Collor a servidores da educação. Sobre o assunto, os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), em separado, reuniram-se com o ministro do STF, Gilmar Mendes, que é o relator do processo que trata do Plano Collor relativo aos professores do estado do Ceará. O caso cearense é parecido com o amapaense. Na hipótese do STF aprovar o retorno do pagamento do Plano Collor aos professores do Ceará, indubitavelmente depois a mesma coisa vai ocorrer em relação ao profissionais da educação do Amapá. Durante a reunião da bancada com o pessoal do Sinsepeap, o vice-presidente da sindicato, Leslie Gantus, apresentou relatório atualizado do Plano Collor aos parlamentares. Ele reiterou o impacto negativo da suspensão do pagamento nas contas dos 3.428 funcionários amapaenses e na economia estadual, onde deixaram de circular mensalmente, R$ 4,4 milhões. “Muitos servidores perderam mais da metade do salário e, por isso, passam necessidade. São pessoas que dedicaram mais de dez anos à educação pública e que recebem menos de um salário mínimo”, ponderou. De acordo com o coordenador da bancada, deputado Evandro Milhomen (PCdoB), os parlamentares amapaenses estão empenhados em levar adiante a discussão. Segundo Milhomen, o processo está em análise no Supremo Tribunal Federal (STF) e deve ser julgado nas próximas semanas. “Já sabemos que o ministro relator, Gilmar Mendes, já encaminhou seu parecer para apreciação do Supremo. Esta votação será decisiva para os milhares de servidores que têm direito ao benefício, pois criará a jurisprudência necessária para definir a retomada ou não do pagamento”, explicou. Os deputados Fátima Pelaes (PMDB), Bala Rocha (PDT), Davi Alcolumbre (DEM) e Janete Capiberibe (PSB) também participaram da reunião e ressaltaram o trabalho da bancada em reverter a situação. “Essa decisão afeta todos os amapaenses. Por isso, há um esforço conjunto da bancada em solucionar a questão e garantir este benefício aos servidores da educação”, garantiu Fátima Pelaes.
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