quarta-feira, 11 de abril de 2012

Ibama ganha novas instalações graças a investimentos de R$ 2 milhões

A conclusão dos serviços de reforma e ampliação do prédio da Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Amapá foi comemorada ontem, com a participação de diversas autoridades do Estado. O governo federal investiu R$ 1,2 milhão na obra e mais R$ 800 mil na aquisição de móveis. O investimento teve como objetivo levar conforto aos funcionários e à comunidade que procura a instituição, que anteriormente era vista como um órgão repressor. Os móveis adquiridos foram pensados nesse sentido. O novo prédio prioriza a acessibilidade, pois foi elaborado também para o portador de necessidades especiais, motivo das rampas construídas em algumas áreas. Na solenidade realizada na manhã de ontem, várias autoridades estavam presentes: o representante do Ibama Nacional, Cesar Augusto; a representante da Procuradoria da República no Amapá, Erica Darcila; comandante do 34º Batalhão de Infantaria em Selva, coronel Pinheiro e o presidente da Associação dos Servidores do Ibama no Amapá, Luiz Raiol. Segundo o superintendente do Ibama Amapá, Marcus Keyne Lima, a instituição não está apenas para defender os interesses do Brasil, mas sim da comunidade mundial. “Junto com diversos órgãos, como a Força Nacional, o Exército, a instituição tem conseguido nos últimos quatro anos diminuir o desmatamento na Amazônia, que estava em torno de 28 mil km2/ano. Neste ano esse número ficou em 6,8 mil km2/ano. Depois da Eco 92 com o Protocolo de Montreau, já reduzimos em 93% a emissão de Clorofluorcaboneto (CFC) – responsável pelo buraco na camada de ozônio”, relatou. O Ibama faz o controle da emissão desses gases. Se hoje 93% de CFC deixaram de ser emitidos, a vitória é dos servidores da instituição, que vem batalhando ao longo desses 22 anos de existência. Sabe-se que apenas 16% da matriz energética do mundo são renováveis, mas isso está mudando por conta de trabalhos realizados pelos servidores. No mundo, aumentou em 6 mil porcento a utilização de energia eólica, em 30 mil porcento a utilização de energia solar, 300 mil porcento a utilização de biodiesel.

A Gazeta/Jorge Cesar

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