terça-feira, 10 de abril de 2012

Presidente da ALAP esclarece denúncias levantadas pelo Fantástico

Moisés Souza explicou que o valor de R$ 100 mil para a chamada Verba Indenizatória é apenas um teto, um limite que a lei aprovada na Casa definiu.

O presidente da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP), deputado Moisés Souza (PSC) falou hoje (09) a respeito das denúncias veiculadas no domingo pelo programa Fantástico, da Rede Globo. O dirigente disse que não são de sua gestão as supostas irregularidades envolvendo o ressarcimento de despesas de alguns parlamentares da legislatura passada. “Respondo pelos meus atos. A atual política de uso das verbas indenizatórias é uma descentralização dos recursos da Assembleia do Amapá, portanto cada parlamentar é responsável pelas despesas de seus gabinetes”, disse Souza. Moisés Souza explicou que o valor de R$ 100 mil para a chamada Verba Indenizatória é apenas um teto, um limite que a lei aprovada na Casa definiu. “E aquilo que efetivamente é gasto nós publicamos no Portal da Transparência da Assembleia. Todo mundo pode acompanhar, cada eleitor, para que cada cidadão amapaense saiba quanto cada um dos deputados gasta para garantir suas atividades parlamentares”, ponderou. O presidente da ALAP também falou a respeito das denúncias de que deputados citados pelo Fantástico poderiam ter beneficiado parentes que controlariam empresas como postos de combustíveis e empresas de publicidade. “Isso faz parte de uma investigação tocada pela Polícia Federal durante a Operação Mãos Limpas quando os levantamentos também chegaram às contas do então deputado Camilo Capiberibe, hoje governador, no que se refere ao fornecimento de passagens aéreas para ele e seus familiares, assim como da descoberta de 35 contas bancárias dele. Está tudo na Polícia federal”, disse Moisés Souza. Provocado pelos jornalistas sobre que providências a ALAP irá tomar em relação a essas novas denúncias envolvendo o governador, o presidente disse que tudo faz parte de um inquérito que hoje está no Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Tudo está sendo apurado, levantado, detalhado. Tenho certeza de que se existe ou não algo de errado será descoberto e esta Casa mais uma vez não irá se omitir de suas responsabilidades”, acrescentou. Os jornalistas também questionaram o valor de R$ 2,6 mil para os deslocamentos dos deputados a título de diárias para viagens, quando receberam a informação de que esse valor não fora definido na gestão de Moisés Souza á frente da ALAP. “É necessário que se cumpra o papel de fiscalização e acompanhamento de tudo aquilo do Poder Executivo em cada canto do Estado do Amapá e quando a gente olha as dificuldades para fazer esse tipo de serviço pelo interior a gente percebe todas essas coisas com muita clareza”, disse ele, que acrescentou também haver aumentado bastante as demandas de atividades do próprio Legislativo. Ao final da entrevista, Moisés Souza também disse não ter se recusado a falar com a reportagem do Fantástico, apenas quis garantir que a gravação não suprimisse sua argumentação com a edição posterior da matéria. “Uma matéria controversa como essa, com um tema tão polêmico, merecia um esclarecimento pormenorizado, o que estou fazendo hoje diante dos senhores”, concluiu Souza.

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