Com mais de 320 milhões de acessos entre os serviços de telefonia fixa e celular, banda larga e TV por assinatura, o setor de telecomunicações do Brasil que ser ouvido sobre as proposições que estão em debate no Congresso. Foi com este argumento que representantes das empresas deste segmento encontraram-se hoje pela manhã com o presidente José Sarney. "A redução de tributos e o uso dos fundos setoriais (Fust, o Fistel e o Funtte) como alavancas devem ser acompanhados de uma legislação federal para unificar a variedade de leis municipais e estaduais que dificultam a implantação e expansão da infraestrutura do setor", exemplificou o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e Serviço Móvel Celular e Pessoal – SindiTelebrasil -, Eduardo Levy. O empresário deu ainda alguns indicativos sobre o crescimento do setor no Brasil. Ele lembrou que o segmento de internet rápida tem crescido a taxas de 70% ao ano: "Isso está sendo possível por conta de investimentos das prestadoras que têm superado R$ 18 bilhões ao ano, num setor que representa 5% do PIB". Levy esclareceu que o SindiTelebrasil está publicando sua Agenda Legislativa para 2012, com o propósito de "identificar uma série de projetos nas áreas tributária, econômica, ambiental, operacional, de segurança e de relações de consumo, por exemplo, que merecem especial atenção do setor". Ele destacou a necessidade de se reduzir e simplificar a carga tributária incidente sobre os serviços de telecomunicações que "dificulta inclusive a expansão dos serviços e o aumento da capacidade de oferta". A delegação liderada por Levy contou com José Formoso Martinez – Presidente da Embratel/Claro; Antônio Oscar de Carvalho Petersen Filho – diretor jurídico; José Simão – Vice-presidente de Relações Institucionais da Oi; Enylson Camolesi - Diretor de Relações Institucionais e Corporativas da Vivo; e Leandro Guerra – Diretor de Assuntos Institucionais da TIM Brasil.
Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado
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