Os servidores públicos
federais prometem para amanhã, a partir da 9h, um grito de alerta em frente ao
Ministério do Planejamento. Eles querem uma audiência com representantes da
pasta, comandada por Miriam Belchior. A reunião é pleiteada desde 24 de janeiro
último, quando foi protocolada a campanha salarial de 2014. Os concursados dos
Três Poderes não descartam uma greve nacional, caso não consigam negociar com o
governo. O ministério informou, porém, que, até ontem, não havia previsão na
agenda da ministra para encontro com os sindicalistas. Sérgio Ronaldo da Silva,
diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef),
diz que estão sendo reunidos dados estatísticos para mostrar que o governo não
tem honrado com promessas feitas. “As entidades nacionais vão concentrar forças
e pressionar”, afirmou. Os servidores, no entanto, preferem fazer segredo sobre
as cartas que têm na manga. “Cada categoria está fazendo o seu levantamento.
Apresentaremos os números na hora apropriada”, contou João Maria de Oliveira,
presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Agências Reguladoras (Sinagências).
Além disso, na sexta-feira, os policiais federais farão o ato simbólico de
“pendurar as algemas”, segundo o presidente da federação da categoria
(Fenapef), Jones Leal. “Queremos mostrar a situação das instalações da PF”,
prometeu. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também marcou para 9 de abril
um ato para forçar a presidente Dilma Rousseff a cumprir a pauta
de 2013.
Correio Braziliense/ Vera Batista
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