A Bancada Parlamentar
amapaense, com ajuda das bancadas dos estados do Acre, Rondônia e Roraima, e
ainda contando com um acordo de lideranças da Câmara Federal, conseguiu impedir
que a PEC sobre a dilatação do prazo de vigência da Zona Franca de Manaus fosse
votada em segundo turno, ontem. Com a articulação, foi reaberta a esperança de
que a matéria sobre a vigência das áreas de livre comércio venha a ser aprovada
antes da que se refere à Zona Franca ou mesmo que as duas medidas sejam votadas
juntas. Por enquanto, a ZF irá até 2073, e as ALCs, apenas até 2013. O estratagema usado para
impedir a preferência pela Zona Franca de Manaus foi fazer com que a Comissão
Especial que analisa a PEC para encaminhá-la à votação em segundo turno protele
o serviço até que o substitutivo sobre as áreas de livre comércio seja votado.
O substitutivo pugna pela vigência das ALCs com o mesmo tempo estabelecido para
a Zona Franca de Manaus. O coordenador da Bancada amapaense, deputado federal Evandro Milhomen, acredita que com a
concretização das articulações realizadas, os parlamentares pró-áreas de livre
comércio terão tempo suficiente para outras negociações que desembocarão na
aceitação do pleito em debate. O deputado Bala Rocha informou
que ontem entrou em contato com o presidente da Comissão Especial, Édio Lopes,
de Roraima, o qual lhe garantiu que só convocará reunião quando for votada a
prorrogação das ALCs.
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