A expectativa é de que o tempo feche, hoje, no
plenário da Câmara Federal, por conta das matérias sobre a Zona Franca de
Manaus e as áreas de livre comércio da região Norte. A expectativa é decorrente
de nos bastidores de Brasília ter sido feito um grande caldeirão fomentado pela
Bancada do estado do Amazonas que quer apenas a ampliação da vigência da ZF em
detrimento das ALCs.
A princípio, a bancada do
Amazonas leva vantagem, considerando a dilatação para 2073 da vigência da Zona
Franca de Manaus, aprovada semana passada no plenário da Câmara, em primeiro
turno. A votação da matéria, em segundo turno, está marcada para hoje, mas
poderá não haver, possibilidade essa que está sendo trabalhada pelas bancadas parlamentares
do Amapá, Rondônia, Roraima e Acre, estados que possuem, cada um, a sua área de
livre comércio. O coordenador da Bancada amapaense, deputado Evandro Milhomen (PCdoB), informou, ontem à
tarde, que a disposição dos parlamentares representantes do Amapá, Rondônia,
Roraima e Acre é fazer com que o substitutivo sobre a ampliação da vigência das
ALCs seja votado antes da votação em segundo turno da Zona Franca de Manaus. O
substitutivo estabelece que o funcionamento da áreas de livre comércio acompanhe
o período de 50 anos inicialmente aprovado para ampliação da vigência da Zona
Franca instalada na capital amazonense. Segundo notícias de Brasília, o senador
Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do governo federal na Câmara Alta, articulou
junto à Câmara Baixa a preferência pela extensão da vigência da ZF de 2013 para
2073, sem levar em conta o substitutivo sobre as ALCs. “Caso a matéria a
respeito das áreas de livre comércio não seja votada por primeiro, não haverá a
votação para a Zona Franca, porque as bancadas do Norte, com exceção da de
Manaus, obstruirão a sessão”, afirmou o deputado Evandro Milhomen.
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