terça-feira, 8 de abril de 2014

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Deputados aprovam reajuste de 2,32% a professores no Amapá

A Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) aprovou nesta segunda-feira (7) o projeto de Lei 0002/14, que concede reajuste de 2,32% o vencimento dos integrantes do grupo Magistério do Estado. Ele será pago retroativo ao mês de março. Na mensagem o Executivo estadual, justifica que decidiu repor a inflação de 6,0% para todos os servidores, acrescentando para o grupo Magistério o percentual de reajuste de 2,32% para que, o Estado atenda à exigência de reajuste imposto por norma de âmbito nacional. Alguns deputados não concordaram com o valor. “Eu não concordo, já questionei na mídia, alguns pontos como a Regência de Classe, fui a favor dos professores e votei contra o governo. É uma afronta que o Governo faz com a educação do Estado do Amapá”, frisou deputado Charles Marques (PSDC). A deputada Marilia Góes (PDT), citou que vem desde 2011 acompanhando a luta dos professores na tentativa do entendimento com o Governo. “A falta de compromisso desse governo não afeta apenas os professores e sim diretamente todos os jovens alunos desse Estado. Há uma carência de professor na rede pública em todos os municípios, o que tem retardado o inicio das aulas nos municípios de Cutias e Serra do Navio”, comentou a deputada. Segundo a deputada Cristina Almeida, da bancada governista na Casa, houve um esforço do Governo no sentido de manter o diálogo com a categoria, para que fosse definido o percentual de reajuste de 2,32%. “Esse percentual foi determinado para que não houvesse prejuízo aos cofres públicos do Estado”, defende a parlamentar. O deputado Edinho Duarte (PP) lembrou da frase citada pelo então deputado estadual Camilo Capiberibe na Assembleia Legislativa. “Dinheiro tem, falta gestão”. “Nós temos que ouvir os parlamentares defendendo o Governo, mas não somos obrigados a concordar. Isto não é verdade que não tem dinheiro. A Assembleia Legislativa abriu mão de R$ 25 milhões, o que foi feito com esse dinheiro?”, questiona o deputado. “Em 2011 aconteceu uma grande greve no Estado, quando o governador Camilo, disse que poderia dar apenas 3% de reajuste porque estava recebendo um estado quebrado. E que baixou uma leia acabando com a data-base do servidor publico estadual. Nas negociações deste ano, o governador disse que em 2011 e 2012, o Estado tinha dinheiro para reajustar o salario da categoria, com percentual maior do que foi concedido. Ai eu pergunto, quando é que o Governo mente?, questionou o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Amapá (SINSEPEAP), Haroldo Rabelo.
Matéria: Everlando Mathias
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