terça-feira, 19 de agosto de 2008


Geovani Borges preside sessão do Senado Federal

O senador Geovani Borges (PMDB-AP) teve um dia de muitas atividades no Senado Federal, ontem, 18. Além de ocupar normalmente o seu assento no plenário, presidiu a sessão e ocupando a tribuna principal discorreu sobre pessoas com deficiências físicas e motoristas profissionais. No discurso, o parlamentar registrou a realização da 2ª Convenção da Pessoa com Deficiência Física, realizada em Macapá no último fim-de-semana, e fez uma análise da situação dos cidadãos portadores de deficiência no Brasil.Geovani Borges citou estatísticas que, segundo ele, precisam ser atualizadas, segundo as quais 14 em cada cem brasileiros são portadores de algum tipo de deficiência física ou sensorial. O senador chamou a atenção para a necessidade de garantir a inclusão dessas pessoas, para que vivam plenamente seus direitos civis, políticos, sociais e econômicos.“Se não há sensibilidade, não há inclusão, e isso significa discriminação”, alertou. O parlamentar citou a dificuldade de adaptação nas próprias escolas e a falta de profissionais qualificados para trabalhar com os portadores de deficiência, especialmente nos pequenos municípios. Segundo ele, existem 6.978 escolas para alunos com deficiência no país que não estão adaptadas. Apenas 2.899 têm sanitários adequados e somente 2.516 têm dependências e vias adequadas.- Vejam como é grande a nossa dívida com esses brasileiros - disse o senador. Geovani Borges pediu mais atenção para a situação das pessoas com deficiência, frisando que elas precisam ser tratadas "com mais carinho e fraternidade". Ele convocou a sociedade a incentivar a realização de políticas, projetos e programas em favor das pessoas com deficiência.“Vamos dar um exemplo ao mundo, vamos nos colocar diante do mundo como o país da acessibilidade” propôs o senador.Motoristas – Ainda no discurso, Geovani Borges elogiou a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e o senador Paulo Paim (PT-RS) pela discussão do projeto que cria o Estatuto do Motorista Profissional. O senador disse que “há tempos o tema exige uma legislação cabível”, manifestando a sua expectativa de que o debate trará à tona a situação dos motoristas de carreta, que atuam em circunstâncias que “vão de encontro à segurança e à vida”. “O tema é espinhoso, mas precisa ser enfrentado”, opinou. O parlamentar informou que não estará mais no Senado quando a proposição for debatida em audiência pública marcada para o dia 8 de setembro, pois seu irmão, Gilvam Borges, titular da vaga, já terá reassu-mido o mandato.

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