"A decisão do STF está tomada em última instância do Poder Judiciário e isso deve ser cumprido. Não há mais o que questionar". Assim avaliou o senador Gilvam Borges (PMDB-AP), na manhã desta quinta-feira (24), a decisão do Supremo Tribunal Federal de que a Lei da Ficha Limpa não tem validade para as eleições de 2010. Para Gilvam Borges, não cabe questionamento à decisão do Supremo, salvo no estado do Pará, em que o segundo candidato mais votado ao Senado, Jader Barbalho (PMDB), já havia sido julgado. O senador observou que, agora, a decisão do STF será encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a comunicará aos Tribunais Regionais Eleitorais para que marquem a data das diplomações dos eleitos em 2010. Apesar de considerar que a decisão do Supremo deva ser cumprida, Gilvam Borges ressaltou que a aprovação da Lei Ficha Limpa foi resultado da mobilização de mais de um milhão de brasileiros, em articulação política da sociedade civil durante cinco anos.
- Foi um trabalho gigantesco de mais de cinco anos, uma grande articulação política feita pela sociedade civil organizada e, lamentavelmente, não sofreu êxito. Mas é uma decisão, e essa decisão, embora dividida, tem de ser acatada, respeitada - afirmou.
O senador disse não estar frustrado com o fato de ter de deixar o mandato de senador para João Capiberibe (PSB-AP) pois, ao acompanhar o assunto, percebeu que já havia tendência de o Supremo decidir pela anulação da Lei Ficha Limpa para as eleições de 2010. Agora, Gilvam Borges disse que vai voltar a atuar em seu estado.
- Não estou conformado, mas estou muito satisfeito porque sou um homem de missão, de batalha, de luta, e sei que tenho oportunidade grande de poder retornar para o meu estado e continuar o meu trabalho. É muito prazeroso ter oportunidade de crescer nas adversidades e saber que determinadas decisões que possam parecer negativas se transformam em positivas. É por isso que estou tranquilo. Já estou ajeitando as gavetas, retirando os quadros e me preparando para ir - disse.
- Foi um trabalho gigantesco de mais de cinco anos, uma grande articulação política feita pela sociedade civil organizada e, lamentavelmente, não sofreu êxito. Mas é uma decisão, e essa decisão, embora dividida, tem de ser acatada, respeitada - afirmou.
O senador disse não estar frustrado com o fato de ter de deixar o mandato de senador para João Capiberibe (PSB-AP) pois, ao acompanhar o assunto, percebeu que já havia tendência de o Supremo decidir pela anulação da Lei Ficha Limpa para as eleições de 2010. Agora, Gilvam Borges disse que vai voltar a atuar em seu estado.
- Não estou conformado, mas estou muito satisfeito porque sou um homem de missão, de batalha, de luta, e sei que tenho oportunidade grande de poder retornar para o meu estado e continuar o meu trabalho. É muito prazeroso ter oportunidade de crescer nas adversidades e saber que determinadas decisões que possam parecer negativas se transformam em positivas. É por isso que estou tranquilo. Já estou ajeitando as gavetas, retirando os quadros e me preparando para ir - disse.
Iara Farias Borges / Agência Senado
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