sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Coluna "Argumentos - Cléber Barbosa


Causou

O fato mais comentado nas rodadas políticas do país foi a volta de Sarney à Presidência da República. Mesmo na interinidade, uma formalidade exigida pela Constituição, o decano do Senado Federal mostra que é uma das maiores expressões políticas em atividade no Brasil.

Entenda

Sarney assume o cargo em virtude da viagem da presidente Dilma à Europa, e de seus dois sucessores imediatos, o vice Michel Temer, que está em Portugal, e o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), no Panamá.

Cortesia

Os deputados Fátima Pelaes (PMDB) e Luiz Carlos (PSDB) formaram uma comissão de representação da Bancada Federal que foi ao Palácio do Planalto ontem levar um cumprimento ao presidente em exercício..


Fico

Embora admita ser um dos aliados de primeira hora do ex-presidente da AL, Jorge Amanajás, o deputado Luiz Carlos diz que não vai para o PPS. Fica no PSDB.

Aplausos

Ele não queria mais holofotes que o estritamente necessário no exercício da Presidência da República, ontem em Brasília. Mas diante da insistência do cerimonial e tocado pela música maravilhosa de coral natalino da UnB, Sarney foi ao encontro dele. E saiu muito aplaudido.

Babado

Bochicho que rola em Brasília: a presidente Dilma estaria com um pé fora do PT. Isso mesmo. O estopim teria sido uma negativa dela em nomear uma indicação do partido. - Aqui mando eu!

Sereno

Passados 22 anos desde que desceu a rampa do Palácio do Planalto, deixando a direção da Nação, o hoje senador José Sarney (PMDB-AP), volta a pilotar o mais importante gabinete da capital. Mas ao seu estilo, de discrição e diplomacia, limitou-se ao rito e ao protocolo da nobre missão.

Um fã

O taxista Arnaldo Jorge da Silva, 72, um dos candangos a construir Brasília, reagiu assim à indagação sobre Sarney voltar à Presidência. - Ele nasceu para ser presidente! Lembrou os programas sociais e o Plano Cruzado como marcas de sua gestão. Também destacou o fato de Sarney ser um intelectual: - Para esse eu tiro o meu chapéu, pois ele está até hoje no Senado!

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