Secretário de Industria e
Comércio, José Reinaldo (Foto: Sal Lima/Agência Amapá)
Pará, Maranhão e Amapá concorrem a bases de apoio
de empresas.
Serão explorados 12 blocos com potencial para
produzir petróleo no AP.
Abinoan
Santiago/G1-AP
Ao menos três estados disputam sediar as empresas
que pretendem explorar petróleo na costa amapaense. A informação foi dada pelo
governo do Amapá, que concorre com Pará e Maranhão, também interessados em ter
as bases de apoio das petroleiras. A previsão é de que a exploração comece a
partir de 2019. A
estratégia do governo para conseguir trazer as empresas para o Amapá está
traçada na proximidade dos blocos de exploração com a costa amapaense em
relação aos demais estados. O Amapá também oferece incentivos fiscais e a
possibilidade de ceder áreas para instalação da infraestrutura necessária. Os
blocos de exploração na costa do Amapá foram leiloados em maio de 2013 pela
Agência Nacional do Petróleo (ANP). Eles abrangem as regiões marítimas de
Amapá, Calçoene e Oiapoque. Em agosto do mesmo ano, as empresas vencedoras do
leilão iniciaram os estudos de pesquisas das áreas com potencial petrolífero. O
investimento em pesquisas foi fixado em R$ 1,6 bilhão. Ao todo, são 12 blocos
de exploração. Segundo a Secretaria de Industria, Comércio e Mineração
(Seicom), as petroleiras devem terminar os estudos no fim de 2015 e no ano
seguinte iniciarão a perfuração de quatro poços que vão servir como testes. Para
o secretário da Seicom, José Reinaldo Picanço, a intenção de trazer as bases de
apoio das petroleiras ao estado é impulsionar o desenvolvimento econômico dos
setores envolvidos pela atividade industrial. "Teremos um impacto na
economia porque envolverá uma rede de restaurante, hotel, transporte e
alimentação. Então desenvolverá uma gama de serviços vinculados a essa
atividade de petróleo. Por isso, pretendemos incentivá-las a trazer suas bases
ao Amapá", reforçou Picanço, adiantando que haverá um seminário sobre
logística no fim de abril em Macapá com as empresas responsáveis pela
exploração do petróleo na costa amapaense.
Entenda o caso
A demanda de iniciativas de pesquisas de petróleo
no Amapá iniciou após a ANP leiloar em 14 e 15 de maio de 2013, quase 100
blocos de exploração na costa amapaense. Desses, 14 foram arrematados, mas 12
tiveram contratos assinados. O total dos arremates somou R$ 802.892.000,00, o
que representou quase 30% de toda a licitação leiloada pela ANP na ocasião, que
também contou com a oferta de demais blocos em outras regiões do país.
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