Divulgação - CPLP
A organização reúne 8 países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.
Começa nesta segunda-feira (18), na Câmara dos Deputados, o 9º Encontro dos Quadros de Informática dos Parlamentos de Língua Portuguesa. Durante o evento, promovido pela Associação dos Secretários-Gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa, servidores do Centro de Informática (Cenin) vão trocar experiências sobre o aperfeiçoamento das tecnologias da informação em âmbito legislativo com representantes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Na programação do encontro, que termina no dia 22, além de visitas ao Cenin e à Secretaria de Tecnologia da Informação do Senado (Prodasen), constam debates de temas como:
- Apresentação de situação de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC);
- Mobilidade nos Parlamentos, ponto de situação, perspectivas e desafios;
- B.Y.O.D. – Uso de smartphones, tablets e outros equipamentos pessoais na rede de dados;
- Desenvolvimento e contratação de aplicativos para dispositivos móveis – iniciativas na Câmara dos Deputados do Brasil; e
- Projeto Bungeni na Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe.
De 8 a 10 de setembro, será realizado o 15º Encontro Anual dos Secretários-Gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa, e de 6 a 10 de outubro, o Encontro dos Quadros de Gestão Orçamentária.
No período 2013-2014, a Associação dos Secretários-Gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa é presidida pelo diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio.
Agência Câmara
Você Sabia?
Que uma das ações externas de Sarney, quando presidente, foi o reforço dos laços entre o Brasil e os países de língua portuguesa? Em 1989, o Encontro de Chefes de Estado e de Governo dos Países de Língua Portuguesa, em São Luís, contou com a representação de sete países: Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe. O evento teve como objetivo pensar as bases de uma comunidade de língua portuguesa.
A reunião foi promovida pelo governo brasileiro, que chegou a colocar aeronaves da Força Aérea Brasileira à disposição das delegações africanas. O objetivo era o de congregar o Brasil, as antigas colônias portuguesas e a antiga metrópole, Portugal, em torno do que tinham em comum: a língua. Estabeleceu-se um diálogo franco entre os países, no intuito de cicatrizar as dolorosas memórias do longo domínio colonial português no continente africano.
Na reunião, o presidente Sarney propôs a criação do Instituto Internacional da Língua Portuguesa para “promover, defender, enriquecer e difundir a língua portuguesa”. Embora endossado por todos os países, o instituto só seria formalizado dez anos depois.
A reunião de São Luís e a própria concepção da língua como pólo aglutinador foram as sementes para a constituição formal, anos mais tarde, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
A reunião de São Luís e a própria concepção da língua como pólo aglutinador foram as sementes para a constituição formal, anos mais tarde, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
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