Desde o início da Copa do Mundo o amapaense tem sofrido com a falta de vagas nos voos para outros estados. Com o evento esportivo e as férias escolares os valores aumentaram e vagas de última hora eram praticamente impossíveis de serem adquiridas. O problema atingiu de tal forma o mercado, que agosto, conhecido como um mês de baixa temporada, também herdou os altos preços nas passagens aéreas. Segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), o problema de agosto é um reflexo do que aconteceu em junho e julho. “Como tivemos dois meses de dificuldades intensas para a obtenção de viagens, o problema se perpetuou para agosto. As pessoas deixaram para comprar passagens na época de baixa temporada, o que tumultuou as compras e refletiu nos altos preços, que incidem sobre os valores”, contou o presidente da ABAV no Amapá, Elenilto Marques.Hoje, um trecho para Brasília, por exemplo, não é vendido por menos de R$ 3 mil, isso se houver vagas nas aeronaves. Para a ABAV, os problemas começaram com a Copa do Mundo. O Amapá é tido como a linha final, e com pouca movimentação as empresas acabaram transferindo os voos para atender áreas com maior movimentação de turistas, o que fez a demanda amapaense acumular. Um problema agravado com a alta temporada das férias. “Com a Copa alguns aviões foram atender outras demandas e deixaram de atender o Estado. Por conta disso, em julho, mês de maiores vendas nas viagens, a demanda já estava acumulada, o que resultou na falta em agosto”, acrescentou Elenilto. Outro problema apontado pela ABAV é a falta de uma análise por parte das empresas que atendem o Estado. O poder de aquisição cresceu e a demanda nos voos não.
Juvência
Laurindo juvencialaurindo@gmail.com
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