segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Irresponsabilidade fiscal: Camilo vai terminar o mandato com o Amapá mais endividado

Segundo levantamento do site UOL, com base em dados do Tesouro da Fazenda, em dezembro de 2013 o governador já havia comprometido 26% do orçamento do Estado em dívidas. Em 2010 o comprometimento era de apenas 18%. Em dezembro do ano passado a dívida do Amapá já era de R$ 900 milhões.

Camilo Capiberibe vai deixar uma herança de mais de R$ 1 bilhão em dívidas para o seu sucessor. Camilo Capíberibe (PSB) está entre os nove, dos 27 governadores, que devem entregar aos seus sucessores, no dia 1º de janeiro de 2015, um Estado mais endividado do que encontraram. Segundo o Tesouro da Fazenda, as 27 unidades da federação deviam, no final de 2013, nada menos que R$ 50 bilhões. A conta do Amapá era de R$ 900 milhões. Isso coloca o Estado entre os nove cujos governadores vão deixar para os novos eleitos uma dívida maior do que receberam de seus antecessores. Tem mais: dois desses governadores são do PSB (Camilo Capiberibe, do Amapá, e Renato Casagrande, do Espírito Santo). Mas Camilo é o que vai deixar seu Estado mais endividado - ele comprometeu até o final do ano passado 26% do orçamento, enquanto seu camarada capixaba comprometeu somente 21% das finanças do Espírito Santo. O nível de endividamento de um Estado é calculado na comparação com a receita corrente líquida. É uma conta similar à de qualquer cidadão: Se você tem uma renda de R$ 1.000, e paga R$ 300 por mês de dívidas (compromete 30%), está mais endividado do que outro que ganhe R$ 2.000 e paga R$ 500 mensais (25%). No caso dos Estados, a comparação foi feita com base em dados do balanço final de 2010 e de abril de 2014. Nesse período, Amapá, Acre, Espírito Santo, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins passaram a comprometer percentualmente mais a receita com a dívida. Segundo o economista do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Alexandre Manoel, mais endividados, os Estados passam a pagar prestações maiores, comprometendo ainda mais os apertados orçamentos das unidades e reduzindo, teoricamente, o poder de investimento futuro. (...)


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