terça-feira, 15 de março de 2011

"Ideal seria que não existisse nenhuma central nuclear no mundo", diz Sarney ao vice-presidente do Congresso coreano

Vice-presidente do Congresso coreano convida Sarney para encontro de congressistas do G-20

Ideal seria que não existisse nenhuma central nuclear no mundo. Nem mesmo um único artefato nuclear", defendeu o presidente Sarney ao receber Jae-hyong Hong, vice-presidente da Assembléia Nacional da República da Coréia. O parlamentar coreano trouxe convite para Sarney participar do encontro de congressistas do G-20, que reúne países detentores das vinte maiores economias do mundo. A questão nuclear e solidariedade com a população japonesa em face das tragédias vividas pelo país foram temas do encontrou. Embora um quarto da energia consumida pela Coréia venha de usinas nucleares, Hong reforçou a posição do presidente Sarney, também defendendo o repensar mundial da política de produção de energia nuclear.


O coreano avaliou que o tema estará na pauta principal do foro de congressistas, a ser sediado pelo em seu país, em maio próximo. "Minha primeira viagem ao Brasil foi em 1986. Desde então percebo um crescimento significativo na relação bilateral Brasil/Coréia do Sul", disse Hong. Para enfatizar a forte e crescente relação comercial entre os dois países contou que veio ao Brasil em vôo direto – Seul/São Paulo. O que, disse, seria inimaginável há 15 anos. Depois de relembrar a visita do ex-presidente Lula ao seu país, no ano passado, ressaltou ainda que o Brasil hoje é muito importante e que, nos últimos anos, o crescente crescimento de nossa classe média tem chamado atenção da comunidade internacional. Sarney retribuiu: "A Coréia também desperta interesse e admiração no mundo inteiro, pelos seus valores culturais, econômicos e de educação, onde é referência".

Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado

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