quarta-feira, 2 de março de 2011

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

Se você não teve tempo de ler os jornalões de hoje, leia-os agora.

Comissão da nova lei eleitoral será presidida por aliado de Renan Calheiros. Destinada a cuidar de questões como financiamento público de campanha, fidelidade partidária e fichas-sujas, a comissão instalada ontem pela Câmara para elaborar proposta de reforma política tem entre seus integrantes nomes como Paulo Maluf (PP-SP), que está na lista de procurados no site da Interpol e foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa ano passado. Também participam o mensaleiro Valdemar Costa neto (PR-SP), Eduardo Azeredo (PSDB-MG), réu no chamado mensalão mineiro, José Guimarães (PT-CE), que teve um assessor preso em flagrante com US$ 100 mil na cueca, e o ex-governador Newton Cardoso (PMDB-MG). O presidente da comissão é Almeida Lima (PMDB-SE), da tropa de choque do senador Renan Calheiros (PMDB-AL). (Págs. 1 e 3).

Situação de refugiados está em 'ponto de crise'; milhares fogem para a TunísiaCerca de 140 mil (2% da população) teriam deixado o país em direção ao Egito e à Tunísia, fugindo do confronto entre rebeldes e tropas de Gaddafi. O ditador tentou retomar algumas áreas, mas não conseguiu. No porto de Ras Jedir (Tunísia), milhares de pessoas se amontoavam. Soldados usavam máscaras para suportar o cheiro de fezes. O frio de 10°C torna mais difícil a situação das pessoas que enfrentam desconforto. Muitos tentam ir para a Europa. Os europeus, que debatem possível intervenção militar na Líbia, temem nova onda migratória. Em Nova York, a ONU suspendeu a Líbia do Conselho de Direitos Humanos. (Págs. 1 e Mundo)


O ESTADO DE S. PAULO
DESPESA DO GOVERNO COM PASSAGENS CRESCE 32%

Aumento no bimestre ocorre em meio ao discurso oficial de que o corte desse tipo gasto é prioritário. As despesas com passagens para deslocamento de servidores do governo federal foram 32% maiores nos dois primeiros meses deste ano ante igual período de 2010. Os gastos com diárias subiram 4%. Esses dois tipos de despesa foram eleitos como prioritários no ajuste das contas públicas anunciado anteontem pelo governo. Segundo a ministra Miriam Belchior (Planejamento), esses gastos serão reduzidos à metade neste ano. Mas, além dos R$ 80,4 milhões já pagos em passagens, há uma conta pendente deixada pelo governo Lula que supera o dobro desse valor: R$ 163,3 milhões. E há ainda R$ 130 milhões já comprometidos pelo governo Dilma até 28 de fevereiro e não pagos. Já as diárias de servidores civis e militares saltaram de R$ 75,2 milhões para R$ 78,2 milhões. Para tornar mais efetivo o controle, as autoridades de viagens de servidores serão transferidas ao alto escalão dos ministérios, ou, de preferência, aos próprios ministros. (Págs. 1 e Nacional A6)

Assim como a União, o Governo do Distrito Federal brecou a contratação de servidores públicos. “Os concursos estão suspensos e ficarão nessa condição até que o governo arrume o dinheiro necessário para fazer novas contratações”, afirmou ao Correio o secretário de Administração, Denílson Bento. A medida adia seleções para Detran, Procon, Bombeiros e outros órgãos ligados ao GDF. Além de interromper a renovação do quadro de pessoal, o governo está empenhado em passar a tesoura nos gastos. O contingenciamento chega a R$ 1,3 bilhão, dos quais R$ 955 milhões são referentes a emendas dos deputados distritais. Outro corte de R$ 300 milhões atinge obras de urbanização, implantação do metrô leve e capacitação dos servidores da Saúde. A Câmara Legislativa autorizou o GDF a contrair empréstimo de US$ 55 milhões com o BID para projetos de desenvolvimento econômico. (Págs. 1, 2, 3, 25 e 26)


O governo pretende endurecer as regras de controle de entrada de produtos importados no país, exigindo, para o desembaraço nas alfândegas, os mesmos certificados de segurança e especificações técnicas hoje exigidas das empresas brasileiras para colocar seus produtos no varejo, informou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, em entrevista ao Valor, pouco antes de viajar para a China. Com os chineses, ele quer discutir um acordo para tornar a Embraer fornecedora de jatos executivos ao país.


O governo anunciou mais 432 médicos nos plantões extra no carnaval. Outros 2.434 profissionais da área vão integrar o quadro. No trânsito, viaduto de Olinda não ficará pronto, mas circular no Recife será menos problemático. (Pág. 1)

Pesquisa mostra que, entre 2008 e o ano passado, o preço médio dos imóveis aumentou 48,2%, pulando de R$ 160,07 mil para R$ 237,26 mil. No mesmo período, o tamanho médio das unidades vendidas baixou de 125,8 para 117,7 metros quadrados, queda de 7%. Segundo especialistas, a valorização dos terrenos e a alta do material de construção elevaram os preços e influenciaram também na redução de medidas para tornar as residências mais acessíveis. (Págs. 1 e 13)

Reajuste de até 45% no programa é anunciado um dia após o governo detalhar enxugamento de verbas que suspende concursos e afeta nomeações. (Págs. 1, 4, 5 e 8)


Veja também

ARTIGOS

A dignidade do orçamento (O Estado de S. Paulo)

Gastar muito é apenas um dos pecados financeiros do governo central. A esse pecado se soma uma perversão - a incontrolável inclinação para gastar mal e desperdiçar bilhões e bilhões extraídos de um dos contribuintes mais esfolados do mundo. Será preciso muito mais que o ajuste recém-anunciado, para a administração federal entregar ao brasileiro serviços e investimentos compatíveis com o dinheiro recolhido. O PAC, o Programa de Aceleração doCrescimento, ficará livre dos cortes, disseram os ministros da Fazenda e do Planejamento, ao detalhar para a imprensa a arrumação do orçamento de 2011. Mas cortar verbas do PAC seria quase uma piada. Dos R$ 96,3 bilhões, em valores correntes, autorizados no orçamento federal em quatro anos, o Tesouro desembolsou pouco mais de R$ 57 bilhões até o fim de 2010 - apenas 59% do total. A conta inclui restos a pagar. Esses números correspondem apenas ao PAC orçamentário, financiado diretamente pelo Tesouro. Deixam clara, mais uma vez, a incapacidade do governo de administrar programas de investimento. O Executivo gasta muito, e com rapidez, quando se trata de custeio rotineiro, como a folha de salários e encargos sociais. Não é necessária muita competência administrativa para pagar o funcionalismo ou mesmo para conceder-lhe aumentos generosos e ajustar os valores da folha. Isso o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu fazer com eficiência nos dois mandatos, sem obter em troca maior produtividade e maior qualidade nos serviços prestados pelo setor público.


COLUNAS

BC decide juros, em busca de credibilidade (Valor Econômico – Brasil)

O Comitê de Política Monetária (Copom) dá mais um passo hoje para tentar conquistar a credibilidade necessária ao sucesso da política de combate à inflação. Embora a cúpula do governo não veja problema num aumento maior da taxa básica de juros (Selic), a maioria dos participantes do mercado espera uma alta de 0,50 ponto percentual, amparada no fato de que o Banco Central (BC) não sinalizou antes uma elevação maior. O fato positivo é que o governo está claramente numa cruzada para conter a aceleração dos preços e reverter as expectativas de inflação, que seguem se deteriorando. Por enquanto, Brasília está perdendo a batalha. O mercado segue cético tanto em relação ao rigor fiscal prometido quanto à atuação do BC. No primeiro caso, as dúvidas dizem respeito à verdadeira dimensão dos cortes no Orçamento Geral da União de 2011 anunciados segunda-feira. Talvez, a desconfiança esteja mais relacionada ao mensageiro do que à mensagem. O importante no ajuste das contas do governo é a indicação de que, este ano, o gasto público crescerá abaixo da taxa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB). A contenção da sua própria demanda é a contribuição que o setor público pode dar agora, quando há um claro descompasso entre oferta e demanda na economia.

Copom e Focus podem selar destino da bolsa (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Demissão em São Paulo expõe briga de tucanos (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Depois da folia (Correio Braziliense - Brasil S.A)
DIs reforçam chance de Selic subir 0,5 ponto (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Força concentrada (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Insatisfação garantida (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Janela indiscreta (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Mais incertezas (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
O vácuo paulistano (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Síndrome de abstinência (Valor Econômico - Política)
Só votações dirão quem está dentro (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Água por todos os lados (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)





O economista-chefe do HSBC no Brasil, André Loes, acha que o detalhamento do pacote fiscal esta semana reforça a chance de aumento de 0,5 ponto porcentual da Selic hoje.

O detalhamento do pacote fiscal esta semana pode influenciar a decisão do Copom hoje?

Acho que influencia. O Banco Central vem colocando em suas comunicações que espera um esforço fiscal relevante do governo, que detalhou o pacote na segunda-feira. Naturalmente, o mercado ainda tem dúvidas. Mas, do ponto de vista do tamanho do pacote e do que o governo disse que vai fazer, está em linha mais ou menos com que o BC esperava. Acho, portanto, que o resultado reforçou a visão de que a alta será de 0,5 ponto, como a maior parte do mercado acredita.

''Esperamos saldo comercial um pouco menor'' (O Estado de S. Paulo)
A gestão de investimentos pós-crise financeira global (Valor Econômico)
A repercussão geral e o Carf (Valor Econômico)
Anac aprova fusão da TAM com a Lan (O Globo)
Aneel dividida sobre atrasos do Bertin (O Globo)
Aneel mantém contratos dos grupos Bertin e Multiner (Valor Econômico)
Aon vai disputar pequenas e médias empresas com a Qualicorp (Valor Econômico)
Bancos reforçam linhas para investimento (Valor Econômico)
BHG prevê investir R$ 600 milhões para abrir 40 hotéis em cinco anos (Valor Econômico)
Bühler avalia montar uma fábrica no país (Valor Econômico)
CNJ adia julgamento contra Zveiter (Valor Econômico)
Conflitos tornam pré-sal mais atraente (O Globo)
Consumo diminui e contém crescimento (Correio Braziliense)
Conta da Ampla terá reajuste de 10,57% dia 15 (O Globo)
Contribuinte tem até 29 de abril para entregar IR (O Estado de S. Paulo)
Copom define hoje rumo da Selic com sete votos (Valor Econômico)
Cortes em habitação não assustam setor (O Globo)
Crescem os investimentos nas universidades corporativas (Valor Econômico)
Decisões locais colocam 'língua universal' em risco (Valor Econômico)
Destaques (Valor Econômico)
Empresas não formam sucessores (Valor Econômico)
Exportações crescem mais que importações (O Estado de S. Paulo)
Gerdau anuncia plano bilionário para dobrar Cosígua (Valor Econômico)
Gigantes unem-se para investir R$ 6 bilhões no transporte de etanol (Valor Econômico)
Governo prefere Vale em Belo Monte (Valor Econômico)
Indicações incluem OGX, AmBev e Pão de Açúcar (Valor Econômico)
Inflação faz fornecedor reajustar contrato (Valor Econômico)
IR - Tire suas dúvidas (Correio Braziliense)
Jirau x Santo Antônio (Valor Econômico)
Maior rigor para acusado de sonegação (Valor Econômico)
Maioria aposta em alta de 0,5 ponto (O Estado de S. Paulo)
Mercado prevê alta de 0,5 ponto na Selic (O Estado de S. Paulo)
Mercado vê juro a 11,75% e quer mais (O Estado de S. Paulo)
Minada por exterior,Bovespa recua 1,69%, aos 66.242,63 pontos (O Estado de S. Paulo)
Mudanças no Santander (Valor Econômico)
O 5° maior credor dos EUA (Correio Braziliense)
PanAmericano vira 'mina de ouro' para o BTG (O Globo)
Passagem aérea vai subir com alta do petróleo (O Globo)
Petrobras admite que investimentos podem ficar abaixo da meta de 2011 (Valor Econômico)
Petrobras cria empresa para transportar etanol (O Globo)
Petrobrás admite investimento menor (O Estado de S. Paulo)
Petrobrás cria empresa de logística para área de etanol (O Estado de S. Paulo)
Petróleo bate recorde e preocupa mercados (Correio Braziliense)
PIB menor não alivia a inflação (O Globo)
Prefeitos e governos estaduais dão apoio para acelerar trem-bala (O Estado de S. Paulo)
preço do petróleo volta a subir por Irã e Arábia Saudita, a US$115,42 (O Globo)
Preços do petróleo voltam a subir por temor da crise na Líbia (O Estado de S. Paulo)
Preços fazem exportação do país bater recorde (O Globo)
Private equity atrai gestora americana (Valor Econômico)
Restituições devem totalizar R$ 12,5 bi (Correio Braziliense)
Santander deverá pagar gratificações a aposentados (Valor Econômico)
Schincariol fatura R$ 5,7 bi e reduz investimentos (Valor Econômico)
Sem financiamento, vendas de máquinas param (O Estado de S. Paulo)
Senado aprova 2 novos diretores do BC (O Globo)
Tecnologia e atendimento para disputar no "middle" (Valor Econômico)
Terram foca no setor privado para crescer (Valor Econômico)
Trip compra quatro aviões da Embraer (O Estado de S. Paulo)
Térmicas querem mais prazo (Correio Braziliense)
UFMG faz parcerias e acelera pesquisas (Valor Econômico)

Insatisfeito com os rumos do PSB, o deputado Gabriel Chalita (SP) estuda deixar o partido e fundar uma legenda. Um de seus alvos é o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), e seu irmão, o ex-deputado Ciro Gomes. Assim como Chalita, os Gomes estão descontentes com o comportamento do governador de Pernambuco e presidente da legenda, Eduardo Campos, e estariam propensos a sair do PSB. As conversas começam a ser travadas. Anteontem Chalita telefonou para Cid Gomes e os dois ficaram de se encontrar nos próximos dias. A principal crítica de Chalita a Eduardo Campos é a forma como ele vem articulando a entrada no PSB do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Já os Gomes não "engolem" até hoje o veto de Eduardo Campos à candidatura de Ciro na disputa pela Presidência, no ano passado. Em entrevista ao Estado, Chalita afirmou que as negociações para o novo partido ainda estão incipientes. As conversas, por enquanto, se limitam à ex-prefeita Luiza Erundina, que se diz desconfortável com a eventual ida de Kassab para o partido. O deputado José Antonio Reguffe (PDT-DF) é outro que estuda entrar na nova agremiação.

'Essa montanha vai parir um rato'', afirma Guerra (O Estado de S. Paulo)
'Eu sabia que era eu. Foi muito natural' (O Globo)
A líderes, Dilma justificará cortes (O Globo)
Agências ficam sem 592 cargos (Correio Braziliense)
Alta menor do PIB este ano, de 5%, não freará inflação (O Globo)
APO passa no Senado (Correio Braziliense)
Após eleição, Câmara pune violação de sigilo (O Estado de S. Paulo)
Arrocho não assombra (Correio Braziliense)
Benefício (Correio Braziliense)
Briga pelo mínimo chega ao STF (O Globo)
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Diretorias da PF à espera dos chefes (Correio Braziliense)
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Em evento popular, beijos e abraços (O Globo)
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Justiça condena doleiros que movimentaram R$ 1 bi (O Estado de S. Paulo)
Kassab busca sua própria ‘esquerda’ (O Estado de S. Paulo)
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Ministério contrata empresa denunciada (Correio Braziliense)
Na Cultura, a primeira crise do Ministério de Dilma (O Globo)
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Oposição vê incoerência (Correio Braziliense)
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Paulinho xinga petistas e Planalto exclui PDT de reunião (Valor Econômico)
Prefeitos temem paralisação de obras (Valor Econômico)
Programa mal saiu do papel (O Globo)
PSB quer bens coletivos e DEM defende mercado (O Estado de S. Paulo)
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Senadores votam MP que cria Autoridade Olímpica (Valor Econômico)
Tesourada atinge o combate ao crime (Correio Braziliense)
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