Radiação perto de usina é o triplo a que uma pessoa pode ser exposta por ano. O risco de um grande vazamento atômico no Japão aumentou. Duas novas explosões na usina de Fukushima 1 prejudicaram ainda mais a refrigeração do combustível nuclear. Segundo os EUA, o governo japonês pediu ajuda americana para tentar conter o problema. A radiação perto da usina chegou a 8,2 sieverts (medida de intensidade radioativa), o triplo a que alguém pode ser exposto por ano. Segundo especialista, o nível de gravidade da radiação é de pelo menos 5 em escala que vai a 7 – o máximo, atingido em Tchernobil. A combinação de terremoto e tsunami que atingiu o país deixou pelo menos 2.500 mortos, de acordo com dados oficiais. Há estimativas, porém, que aponta mais de 10 mil. (Págs. 1 e Mundo)
De olho nos sucessivos informes da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre os esforços para evitar um acidente nuclear de grandes proporções no Japão, o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Odair Gonçalves, disse ontem que os danos em usinas japonesas podem abalar o programa nuclear brasileiro. Retomado no segundo mandato do então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, com a decisão de levar adiante as obras de Angra 3, o programa prevê a construção de mais quatro usinas no país até 2030. "O debate sobre a segurança das instalações vai ressurgir, com resistências, mas espero que o programa não seja paralisado", afirmou Gonçalves. Subordinada ao Ministério de Minas e Energia, a Empresa de Política Energética informou ontem que, por ora, está mantido o cronograma de construir mais quatro usinas no Brasil, além das três usinas de Angra dos Reis (RJ). As novas usinas devem entrar em operação nos próximos 19 anos.
CORREIO BRAZILIENSE
JAQUELINE ADMITE CAIXA 2 E STF AUTORIZA INQUÉRITO
O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, determinou a abertura de inquérito contra a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF). Em nota, a parlamentar confessou ter utilizado caixa 2 na campanha de 2006 e que visitou “algumas vezes” o escritório de Durval Barbosa para receber recursos não contabilizados na Justiça Eleitoral. Ela também apresentou licença médica de cinco dias à Câmara. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que o caso terá uma investigação paralela ao inquérito da Caixa de Pandora. O Ministério Público vai interrogar Jaqueline Roriz e verificar a autenticidade da gravação em vídeo. (Págs. 1, e 25)
A paralisação de boa parte da máquina produtiva do Japão, a terceira economia mundial, espalha dificuldades para toda a rede integrada de fabricação regional asiática, em uma cadeia de conseqüências que atinge o Brasil. Com a destruição assustadora do nordeste do país, o perigo de mais vazamentos radioativos na usina nuclear atingida pelo terremoto e sem perspectiva de regularização do fornecimento de energia por várias semanas, a Sony, maior exportadora japonesa de eletrônicos de consumo, suspendeu a operação de dez fábricas. A Toyota, maior montadora do mundo, fez o mesmo com suas 12 unidades. Automóveis, autopeças e material eletroeletrônico predominam na pauta de vendas do Japão para o Brasil. O país é o maior exportador de autopeças para o Brasil – US$ 1,84 bilhão, ou 14% de todas as importações de componentes automotivos. As subsidiárias de suas montadoras – Honda, Mitsubishi, Toyota e Nisan – são as mais dependentes de peças e podem sofrer interrupção em suas linhas de montagem. O efeito sobre a produção brasileira de eletroeletrônicos não deve ser grande, pois ela pode ser abastecida com insumos fabricados em outros locais da Ásia. Por outro lado, os japoneses são um dos principais compradores do minério de ferro do Brasil – em 2010, consumiram US$ 3,27 bilhões. (Págs. 1, A14, A15, C2, D1 e D2)
Medo de vazamento cresceu com terceira explosão em usina de Fukushima, no Japão. Insegurança se espalha. Suíça e Alemanha suspenderam projetos atômicos e no Brasil debate sobre novas usinas, inclusive em Pernambuco deve esquentar. (Pág. 1)
Terceira explosão em usina nuclear aumenta risco de vazamento radioativo no Japão e faz o mundo repensar uso de energia nuclear. Alemanha e suíça suspendem projetos. O estrondo ocorreu no reator dois do complexo de Fujushima. A usina tem três reatores em processo de derretimento, o que eleva o risco de vazamento de material radioativo. O de4safio é resfriá-lo. O japão pediu ajuda aos EUA. O acidente nuclear japonês já é considerado de nível 6, um a menos que o de Chermobyl, em 1986, opior da história. Hoje, em Bruxelas, Comissão Européia convocou reunião de emergência para discutir a questão atâomica. Há na Europa 150 reatores. Outros países como Reino Unido e Índia também discutem seus projetos de geração de energia em matriz nuclear. (Págs. 1, 18 a 20)
Revelação de esquema leva Estado e municípios a reverem licitações, e o TCE anuncia investigação. (Págs. 1, 37 a 39 Editorial 22 e Paulo Sant'Ana 63)
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ARTIGOS
A real prioridade na terceirização (O Estado de S. Paulo)
Inúmeras empresas estatais vêm sendo condenadas pela Justiça do Trabalho por terem terceirizado atividades-fim, não atividades-meio. Assim diz o enunciado 331 do Tribunal Superior do Trabalho. Mas não está na hora de rever isso? A produção moderna é realizada por meio de constelações de empresas e de pessoas nas quais há a mais variada teia de relações de trabalho. Alguns dos protagonistas são empregados fixos da empresa principal; outros, de empresas contratadas (como pessoas jurídicas) para realizar determinados serviços (terceirizados). Há ainda os autônomos que trabalham na empresa principal ou nos seus redutos, inclusive em casa. O que mais importa nessa teia de relações? Seguramente, que todos tenham proteções trabalhistas e previdenciárias plenamente garantidas. Assegurada essa condição, pouco interessa se a atividade é definida como meio ou fim. No dia a dia, porém, sabe-se que há contratantes que desrespeitam os direitos dos trabalhadores. Isso é grave e intolerável. Para mudar esse quadro, o País precisa de uma lei que promova o respeito e puna o desrespeito. Isso nada tem que ver com atividade-meio ou fim, mesmo porque, na prática, é impossível diferenciá-las. E, mesmo que fosse possível, essa distinção não tem o menor interesse para a proteção dos trabalhadores.
Cuidado com a contrarreforma (O Globo)
Dilema ambiental (Correio Braziliense)
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Por baixo dos panos (O Globo)
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COLUNAS
A força do mensalão no governo Dilma (Valor Econômico)
O ministro Joaquim Barbosa (STF) sinalizou aos réus do processo do mensalão que deve deixar para apresentar seu parecer apenas em 2012. Trata-se de péssima notícia para os acusados. O adiamento leva o julgamento para o olho do furacão de um ano eleitoral, quando os ânimos estão exacerbados e as paixões políticas, em geral, a flor da pele. Politicamente, o julgamento agora pode alterar a relação de forças no governo. Juridicamente, o ideal seria mesmo 2011. É um ano de intervalo eleitoral, portanto, sem a pressão do calendário da eleição municipal de 2012 sobre a mídia e o próprio Judiciário. Mesmo que se trate de uma eleição para prefeito e vereadores, o ideal para os acusados e seus advogados o melhor era que o julgamento ocorresse este ano, no segundo semestre, por volta de setembro, como era previsto. Ou então deixado definitivamente para 2013. Interessa a todos que o julgamento seja realizado distante das pressões eleitorais. Isso dará maior segurança de justiça feita, seja na condenação ou em eventuais absolvições, graça sinceramente esperada por alguns réus. O que não deve é pairar dúvida sobre os procedimentos no processo. A recente quebra do sigilo fiscal dos réus, entre outras medidas determinada por Barbosa, por exemplo, cheira queimado.
"Tem de denunciar, sim" (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
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Caminhos opostos (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Compromisso assumido (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Conversa especial tem desdobramento (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Cuidado com os falcões (Valor Econômico)
Cultura japonesa (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Em petição de miséria (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
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O DEM em crise (Correio Braziliense - Brasília-DF)
O que ele vai dizer? (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Risco nuclear (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Sobre nuclear só há controvérsias (Valor Econômico)
ECONOMIA
Agnelli sustenta posição da Vale na cobrança da CFEM (Valor Econômico)
A reunião entre o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão e Roger Agnelli, presidente executivo da Vale, que contou também com a presença do diretor-geral do Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM), Miguel Néri, terminou num impasse, segundo fontes próximas da negociação. A Vale defendeu sua posição de contestar os valores da dívida de cerca de R$ 3,6 bilhões referentes a cobrança de royalties que o DNPM apresentou. Por sua vez, o órgão reforçou que esse valor é devido. O ministro Lobão, em entrevista, minimizou os problemas entre a Vale e o DNPM a respeito da cobrança de royalties. "A Vale está pronta e disposta a cumprir todas as obrigações dela", afirmou. Segundo ele, será marcado na próxima semana um encontro entre os diretores jurídico e financeiro da companhia e representantes do DNPM. A ideia é que o grupo "chegue a uma conclusão sobre a interpretação da lei". A expectativa do governo é que a mineradora apresente alguma solução para a dívida que lhe é cobrada. A determinação do governo, por meio do DNPM, uma autarquia do MME, é dar andamento ao processo de cobrança.
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POLÍTICA
"Somos os últimos liberais", diz Agripino (Valor Econômico)
O senador José Agripino (DEM-RN) será eleito hoje presidente nacional do Democratas, em convenção a se realizar em Brasília, anunciando como objetivo trabalhar pela união e pelo crescimento do partido a partir do resgate da "doutrina liberal". Sem o DEM, diz ele, essas ideias seriam reduzidas no país. O futuro dirigente aguarda uma posição do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, sobre a permanência ou não no partido. Agripino ainda vê chance de Kassab ficar no DEM, mas deixa claro haver "limites" na negociação. "Tenho que trabalhar para que todos os integrantes do partido fiquem, a começar por Kassab. Agora, não se pode é extrapolar certos limites do trabalho de persuasão, para que cada companheiro fique", diz Agripino. "Não estou dando Kassab como fora do partido. Ele ficou de me ligar até a convenção. Não ligou. Nós ficamos no aguardo", continua. Agripino aponta como metas à frente do DEM a instalação de diretórios em todos os municípios do país e o lançamento de candidatos a prefeito na maior quantidade possível de municípios, a começar pelas capitais.
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