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Moradores se fecham em casa, empresas se mudam e estrangeiros fogem. A confirmação da presença de radiação no coração da capital japonesa, somada ao racionamento de energia e a crise de abastecimento, deixou Tóquio em estado de choque e levou a população, com medo, a se confinar em casa ou a planejar rotas de fuga. Estrangeiros já começaram a deixar o país, que vive uma tragédia com desdobramentos inimagináveis, relata Claudia Sarmento. Aeroportos ficaram lotados, ruas e gôndolas de supermercados, vazias. De manhã, os índices de radiação, trazida pelos ventos do complexo nuclear de Fukushima, estavam 20 vezes acima do normal. No bairro de Setagaya, uma pequena quantidade de iodo e césio foi detectada. O governo insistia que os níveis eram baixos e não representavam ameaça. Multinacionais deslocaram funcionários para Osaka, no Sul. Dezenas de voos para Tóquio foram alterados ou cancelados porque companhias aéreas refizeram suas rotas para evitar a cidade. (Págs. 1 e Caderno Especial)
Radiação faz governo desocupar a planta de Fukushima 1; 50 técnicos assumem tarefa de resfriar reatores. A tarefa de evitar o derretimento dos reatores da usina de Fukushima 1 está nas mãos de um grupo de 50 técnicos. A ameaça de colapso da planta nuclear levou o governo japonês a ordenar que os outros 750 empregados abandonassem o local. Sob sério risco de contaminação, "os 50 de Fukushima", como estão sendo identificados, assumiram a tarefa de resfriar os reatores. Ontem, o nível de radiação recuou, mas novos incêndios atingiram reatores. A chegada dos primeiros indícios de radioatividade em Tóquio, que fica a 250 km, levou seus moradores a estocar produtos, provocando desabastecimento. A radioatividade na capital registrou nível de 10 a 20 vezes maior que o normal, mas não oferece perigo. Segundo a contagem oficial, o tsunami deixou pelo menos 3.676 mortos. Cerca de 7.500 pessoas são consideradas desaparecidas. Outras 450 mil tiveram de deixar suas casas. (Págs. 1 e Mundo)
O ESTADO DE S. PAULO
RADIAÇÃO NUCLEAR E DESABASTECIMENTO LEVAM PÂNICO AO JAPÃO
Estrangeiros deixam Tóquio; faltam alimentos e combustível em cidades afetadas. Ainda sob o choque da múltipla tragédia do Japão desde sexta-feira, quando o país foi atingido por um terremoto e um tsunami, milhares de japoneses enfrentam agora o desabastecimento em supermercados e nos postos de gasolina. O uso de aquecimento nas casas foi reduzido em razão da falta de energia e combustível. Em Tóquio, o nível de radiação estava 20 vezes superior ao normal, por causa do vazamento nas usinas de Fukushima. O pânico causado pelo risco de uma catástrofe nuclear levou estrangeiros a abandonar em massa a cidade. (Págs. 1 e Internacional A11 e A12)
Manoel Neto empregou uma filha, três enteadas e dois genros no gabinete de Jaqueline Roriz quando ela era distrital. Corregedor da Câmara abre hoje processo contra a deputada federal (Págs. 1 e 23 a 25)
Multinacionais e grupos financeiros, inclusive brasileiros como a Brasil Foods e o Banco do Brasil, começaram a transferir seu pessoal do Japão ou a retirá-los de Tóquio, temendo que os cortes de energia elétrica e um possível desastre nuclear afetem seus negócios. A Pimco, maior fundo de investimentos do mundo, suspendeu as operações em Tóquio e está transferindo sua base para outros locais, como Sydney, na Austrália. O Société Générale começou a deslocar mais de 200 funcionários da capital japonesa. Outros grupos, como as gestoras de ativos BlackRock e Fidelity, têm ajustado suas mesas de negociação nos EUA, Hong Kong e Cingapura, para permitir aos funcionários japoneses trabalhar a partir de outros locais. No setor industrial, a alemã Bosch, que emprega 8 mil pessoas em 36 locais no Japão, retirou do país 200 funcionários e familiares. "Nós estamos deixando para nossos funcionários decidirem se eles querem ficar", disse um porta-voz. A Lufthansa e a Air France deixaram de voar diretamente para Tóquio e agora fazem escala em Seul para que suas tripulações não tenham de pernoitar na capital japonesa.
Decisão se apoia em fotos de dentro do Instituto, que de tão estarrecedoras não serão publicadas nesta Capa. Os corpos das vítimas da violência serão liberados sem perícia, dificultando processos. Governo investirá R$ 2 milhões no órgão. (Pág. 1)
Depois de explosões e incêndios em quatro reatores nucleares da usina de Fukushima e da confirmação de níveis elevados de radiação na região e em outras partes do país, o medo agora é de contaminação radioativa. O raio de isolamento em torno da usina subiu de 20 para 30 quilômetros. O pânico chegou a Tóquio, onde muita gente estoca alimentos e há no aeroporto da cidade grandes filas de pessoas tentando deixar o Japão. O número de mortos subiu para 3,3 mil, mas deve triplicar.
Ao avaliar a série de incêndios em usina nuclear no Japão, comissário europeu de energia define o quadro na região como apocalíptico. Enviado de ZH descreve a fuga de Tóquio. Centenas de moradores da capital japonesa preferiram se mudar temporariamente para a casa de parentes, mais ao sul do país. Entenda os efeitos de um desastre nuclear. Foto legenda: Moradores evacuados passam por detector de radiação em Koriyama, na província de Fukushima, onde usina nuclear sofre explosões. (Págs. 1, 4 a 10 e Editorial, 16)
ARTIGOS
A caixa-preta da Operação Satiagraha (O Estado de S. Paulo)
São coincidentes duas tentativas, em instâncias judiciais diferentes, de ocultar a atuação de 76 espiões da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que passaram por cima da lei e da hierarquia funcional na Operação Satiagraha, na qual a Polícia Federal (PF) se propôs a investigar acusações contra o gestor de fundos Daniel Dantas e outros. O primeiro movimento desse balé de sombras ocorre no âmbito da Justiça Federal paulista. Com base em telefonemas gravados pelos citados agentes da Abin requisitados pelo delegado Protógenes Queiroz, o titular da 7.ª Vara Federal Criminal, Ali Mazloum, produziu provas da ilegalidade da atuação desses "arapongas" no inquérito na Polícia Federal. Tais provas incriminam Luiz Roberto Demarco, criador da "lojinha virtual" do PT usada para arrecadação de fundos da campanha de Lula para presidente em 1998. Conterrâneo e amigo de longa data de Luiz Gushiken, coordenador daquela campanha, Demarco tinha sido demitido de uma diretoria da empresa gerida por Dantas, passando, em seguida, a vender serviços aos adversários do gestor do Opportunity, entre eles a Telecom Italia.
Contraste tupiniquim (Correio Braziliense)
Emprego, salário e consumo (O Estado de S. Paulo)
Falando da revolução árabe (Correio Braziliense)
Fusão macroeconômica (O Estado de S. Paulo)
Inserção internacional do agro - caminho sem volta (O Estado de S. Paulo)
Nova escola política (Correio Braziliense)
O "balanço cambial" do Brasil é sustentável? (Valor Econômico)
O Brasil e a Rodada Doha (O Estado de S. Paulo)
COLUNAS
Além do horizonte (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Se vai se constituir num padrão, não se sabe, mas com apenas um mês de intervalo a presidente Dilma Rousseff abriu duas exceções em sua agenda até agora rala de encontros, no Palácio do Planalto, com empresários para receber chefões de empresas multinacionais.
A seletividade tem explicação. Ela alia o interesse nacional ao pragmatismo com causa. Ambos foram portadores das notícias que o governo mais almeja: grandes investimentos em infraestrutura e o desenvolvimento de tecnologia no país. O empresariado nativo que tiver algo assim para contar também encontrará tapete vermelho.
É mais reconfortante que ouvir pedidos e queixas, além de dar uma pausa no chororô sobre os juros altos, o câmbio baixo, a inflação renitente, os cortes orçamentários. Muita dor de cabeça.
Apesar de tais problemas serem reais, o país é melhor e maior que tais chateações, como o empresário inglês Robert Wilson, chairman do BG Group, ex-British Gas, sócio da Petrobras em várias áreas do pré-sal, certamente destacou em seu encontro com Dilma. Ele veio a Brasília anunciar que o BG vai investir US$ 30 bilhões até 2020 na exploração conjunta com a Petrobras do petróleo e gás do pré-sal.
Aquele abraço (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Brasil e Japão: mais de um oceano de distância (Valor Econômico)
Como dar preço a uma ameaça nuclear? (Valor Econômico)
Dilma olha com atenção para a nova classe média (Valor Econômico)
Fatos isolados (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Imóveis em Brasília (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Inversão de culpa (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Mais incertezas (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Manobras paulistas (Correio Braziliense - Marcos Coimbra)
Ministros ignoram Dilma e terceirizam auxiliares (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
O modus operandi (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
O problema é o Focus? (Valor Econômico)
Ofensiva para reformar o aeroporto (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Para aprimorar o sistema de metas (Valor Econômico)
''Não deve haver resgates no Brasil'' (O Estado de S. Paulo)
Os investimentos japoneses no Brasil não devem sofrer impactos relevantes por causa da tragédia no Japão. A avaliação foi feita por Tony Volpon, diretor executivo para a América Latina do Nomura Securities, principal banco de investimentos do Japão, que administra os maiores fundos japoneses no Brasil. Calcula-se que fundos japoneses de US$ 80 bilhões têm ativos ligados ao real.
'O Brasil vai acabar até ganhando', diz Lupi (O Globo)
Alerta sobre vazamento abate índices de ações (Valor Econômico)
Alstom discute TAV com empreiteiras e grupos chineses (Valor Econômico)
BC encara mais um desafio a médio prazo (Valor Econômico)
Bolsa instável anima aluguel de ações (Valor Econômico)
Bolsas perdem US$1 tri (O Globo)
Brasil cai para 5º lugar no ranking dos carros (O Estado de S. Paulo)
Brasil ganha com terremoto no Japão, diz Lupi (O Estado de S. Paulo)
C, D e E consomem mais (O Globo)
Chat do Correio ajuda internautas a declarar (Correio Braziliense)
Crise no Japão ameaça produção de carros e chips (O Estado de S. Paulo)
Dilma diz que Copa vai gastar R$33 bi (O Globo)
Embrapa ameaça extinguir núcleo de gestão territorial e usuários protestam (O Estado de S. Paulo)
Emprego recorde em fevereiro (Correio Braziliense)
Empresas brasileiras devem adiar captações de recursos no exterior (O Globo)
Estados poderão cortar ICMS de banda larga (O Globo)
Fatia do Bertin em Belo Monte vai a leilão (O Globo)
Fazenda prevê IPCA de 5% em 2011 (O Globo)
Fazenda projeta PIB de 5,9% (Correio Braziliense)
Fevereiro tem criação recorde de emprego (O Globo)
Fuga de investidor japonês preocupa (Valor Econômico)
Gasolina e álcool sobem outra vez (Correio Braziliense)
Governo decide adiar medidas cambiais (O Estado de S. Paulo)
Governo quer garantia de abastecimento de etanol (O Estado de S. Paulo)
Grupo paga R$ 28,5 mi por empresa de radares (O Estado de S. Paulo)
Houston investe R$ 40 milhões em Manaus (Valor Econômico)
Impacto forte nos derivativos (Valor Econômico)
Ipea prevê falta de engenheiros (O Globo)
Jato executivo pode ser saída para fábrica da Embraer na China (O Estado de S. Paulo)
Mantega não descarta medidas cambiais (Valor Econômico)
No Brasil, empresas temem falta de peças (O Estado de S. Paulo)
Oi compra 3% da Portugal Telecom (O Estado de S. Paulo)
Os mercados tremem (Correio Braziliense)
Para Iata, Infraero está sucateada (Correio Braziliense)
País cria 281 mil empregos, novo recorde (O Estado de S. Paulo)
Perfil peculiar pode amenizar saques (Valor Econômico)
Petrobras terá empregado em seis conselhos (Valor Econômico)
Petrobras, CSN e Gerdau fecham acordo sobre Itaguaí (Valor Econômico)
Pânico com contaminação nuclear afeta mercados em todo o mundo (Valor Econômico)
Receita convocará 8 mil suspeitos de sonegação (O Globo)
Receita vai notificar 2 mil suspeitos de fraude no IR (O Estado de S. Paulo)
Siemens planeja produzir em SC (Valor Econômico)
POLÍTICA
''Kassab não tinha direito de destruir o DEM'' (O Estado de S. Paulo)
Ex-líder da bancada do Democratas, o deputado federal Ônix Lorenzoni (RS) aumentou ontem o tom crítico contra o movimento dissidente aberto pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Depois de apelidar o PDB de "Partido da Boquinha", Ônix afirmou que não aceitará que permaneçam no DEM parlamentares que ajudem o prefeito a criar a nova legenda.
Por que o senhor adotou esse discurso duro contra os chamados "dissidentes" do DEM?
Minha preocupação é com a criação de uma figura inexistente no Parlamento. Não só no meu partido, mas em todos os outros, que é o deputado zumbi: um morto vivo. Quem não estiver na ata de criação, não é fundador. Então, o cara vai lá assinar e fica no DEM? No PSDB? No PT?
Esse deputado pode, então, ficar no DEM, mas não vai ter vida partidária?
Ele vai para a Sibéria. E todos os partidos vão congelar o sujeito.
O que explica o recuo dos integrantes do partido que anunciavam seguir Kassab no PDB?
Ele já iludiu o que chega. No DEM, estamos megavacinados contra Cavalo de Troia. Nosso maior foi ele (Kassab). Como ele não tem compromisso partidário ideológico, achou que todo mundo ia lhe acompanhar.
'Nunca disse que ia deixar o Democratas'' (O Estado de S. Paulo)
Agripino assume um DEM com "prazo de validade" (Correio Braziliense)
Alckmin diferencia-se de Serra ao buscar centrais (Valor Econômico)
Apoio dos EUA é possibilidade remota (O Globo)
Atos, legais, beneficiaram a população, diz deputado (O Estado de S. Paulo)
Bancada ruralista fará no plenário 'ajustes' ao projeto de Código Florestal (Valor Econômico)
Base quer decreto para oficializar ‘restos a pagar’ (O Estado de S. Paulo)
Cardozo defende Comissão da Verdade (O Globo)
Cartadas por cargos no segundo escalão (Correio Braziliense)
Com voto de 92 colegas, inclusive do PT, tucano continua no cargo (O Estado de S. Paulo)
Comissão do Senado vota indicações para o Cade (Valor Econômico)
Comissão propõe reduzir suplentes de senadores (O Globo)
Comitiva de Obama anima empresários (O Estado de S. Paulo)
Comitiva de Obama aumenta expectativa (O Estado de S. Paulo)
Comunicado de Dilma e Obama será vago sobre Conselho de Segurança (O Globo)
Criação de legenda levará a julgamento inédito no TSE (Valor Econômico)
DEM usa 2012 para reter aliados de Kassab (O Estado de S. Paulo)
DEM, PSDB e PPS planejam fusão (Valor Econômico)
Direitos e cidadania em discussão (Correio Braziliense)
Empresa monta ''puxadinho'' em sala do Senado (O Estado de S. Paulo)
Especialistas afastam riscos na Cinelândia (O Globo)
General toma posse no Comando Sudeste (O Estado de S. Paulo)
Governo bloqueia compra de terras por estrangeiros (O Estado de S. Paulo)
Governo criará política para idosos, quilombolas e jovens (Valor Econômico)
Manifesto de movimentos sociais declara Obama 'persona non grata' (O Globo)
MP aprovada, mas sem efeito (Correio Braziliense)
Munhoz diz que posse tardia da Alesp deve ser corrigida (Valor Econômico)
Novo comando do DEM decide fechar cerco a infiéis (O Globo)
Novo pedido de vista adia decisão sobre Castelo de Areia no STJ (O Estado de S. Paulo)
Obama chegará de olho no pré-sal brasileiro (O Globo)
Palocci vai coordenar política climática (O Globo)
Para a Casa Branca, visita estratégica (O Globo)
Para manter tempo de TV, PDB precisaria se coligar com sigla do porte do PSB (Valor Econômico)
Posse de imóveis chega a quase 60% de SP, afirmam especialistas (O Estado de S. Paulo)
Prefeitura já usará sala de crise durante visita (O Globo)
Receita faz operação antissonegação (Correio Braziliense)
Senado quer mudar MPs (O Globo)
Senadores sugerem suplente único e posse em 15 de janeiro (Valor Econômico)
Setor espacial está otimista com possíveis acordos (O Globo)
Sob acusação de favorecer empresa, Barros Munhoz é réu por improbidade (O Estado de S. Paulo)
Um longo histórico de desencontros (O Globo)
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