O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse nesta segunda-feira (28) que a situação da saúde pública no Amapá é alarmante. Ele registrou o aumento no número de casos de dengue registrados no estado: somente na capital, Macapá, foram 501 casos na última semana. Segundo o senador, autoridades da Secretaria Municipal de Saúde informaram que esses casos ainda não retratam a realidade.
- As chuvas de verão em todo o Brasil, e em especial na região amazônica, que prenunciam o inverno amazônico, trazem consigo o problema da dengue que enfrentamos há pelo menos 20 anos e que no Amapá enfrentamos mais especificamente nos últimos oito anos. Essa epidemia de dengue registrada nos últimos anos tem atingido principalmente as cidades de Macapá e de Santana. O que fizemos para deter as epidemias? E o que aprendemos com elas? - questionou.
Randolfe disse que é preciso analisar diversos fatores, como a desorganização espacial das cidades, elevado número de terrenos baldios, disposição, coleta e destino do lixo, o apelo mercadológico pelo uso de descartável plástico, limpeza dos quintais, o aspecto cultural da população, a destinação de pneus, temperatura, umidade e altitude, saneamento básico e ambiental, a ignorância, o descaso do poder público e insuficiência de recursos financeiros para a saúde, entre outros.
O senador assinalou que vários desses fatores podem e devem ser controlados pelos órgãos públicos, que precisam intensificar suas atividades na prevenção da doença.
Subnotificação
Randolfe Rodrigues afirmou que o casos de dengue têm sido relatados "de forma criminosa", com omissão intencional e subnotificação. Ele relatou que as prefeituras não incentivam as notificação e a investigação de casos e o governo estadual, por questões de alinhamento político, não verifica. Ele afirmou que o controle da dengue no Amapá é falso e a população está na mão de São Pedro, o controlador das chuvas.
- Mas a dengue não é um problema exclusivo de saúde pública, envolve outros setores de governo e da sociedade. Aí está o maior entrave. Os setores governamentais ficam discutindo no Amapá de quem é a culpa ou a responsabilidade. Agarra-se em portarias do Ministério da Saúde para tal e começa o jogo de empurra - lamentou.
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) disse, em aparte, que o quadro dramático do Amapá não é diferente dos demais estados da Amazônia. Para ele, o pior é o estado de caos em que se encontram as secretarias estaduais de saúde. O senador citou o caso investigado pelo Tribunal de Contas de Roraima, que encontrou compra, uso indevido e descarte de medicamentos com até 1000% de superfaturamento.
- As chuvas de verão em todo o Brasil, e em especial na região amazônica, que prenunciam o inverno amazônico, trazem consigo o problema da dengue que enfrentamos há pelo menos 20 anos e que no Amapá enfrentamos mais especificamente nos últimos oito anos. Essa epidemia de dengue registrada nos últimos anos tem atingido principalmente as cidades de Macapá e de Santana. O que fizemos para deter as epidemias? E o que aprendemos com elas? - questionou.
Randolfe disse que é preciso analisar diversos fatores, como a desorganização espacial das cidades, elevado número de terrenos baldios, disposição, coleta e destino do lixo, o apelo mercadológico pelo uso de descartável plástico, limpeza dos quintais, o aspecto cultural da população, a destinação de pneus, temperatura, umidade e altitude, saneamento básico e ambiental, a ignorância, o descaso do poder público e insuficiência de recursos financeiros para a saúde, entre outros.
O senador assinalou que vários desses fatores podem e devem ser controlados pelos órgãos públicos, que precisam intensificar suas atividades na prevenção da doença.
Subnotificação
Randolfe Rodrigues afirmou que o casos de dengue têm sido relatados "de forma criminosa", com omissão intencional e subnotificação. Ele relatou que as prefeituras não incentivam as notificação e a investigação de casos e o governo estadual, por questões de alinhamento político, não verifica. Ele afirmou que o controle da dengue no Amapá é falso e a população está na mão de São Pedro, o controlador das chuvas.
- Mas a dengue não é um problema exclusivo de saúde pública, envolve outros setores de governo e da sociedade. Aí está o maior entrave. Os setores governamentais ficam discutindo no Amapá de quem é a culpa ou a responsabilidade. Agarra-se em portarias do Ministério da Saúde para tal e começa o jogo de empurra - lamentou.
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) disse, em aparte, que o quadro dramático do Amapá não é diferente dos demais estados da Amazônia. Para ele, o pior é o estado de caos em que se encontram as secretarias estaduais de saúde. O senador citou o caso investigado pelo Tribunal de Contas de Roraima, que encontrou compra, uso indevido e descarte de medicamentos com até 1000% de superfaturamento.
Da Redação / Agência Senado
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