terça-feira, 28 de junho de 2011

Para 74% dos entrevistados em pesquisa, Senado tem papel relevante na solução dos problemas do país

Pesquisa realizada pelo DataSenado revelou que 74% dos entrevistados vêem como muito importante o papel do Senado na solução das principais preocupações dos brasileiros. Já os que acreditam que o Senado pode ajudar pouco foram 13%; Os que acham que a instituição não pode ajudar nada foram 6%, enquanto 7% disseram não saber ou não responderam. As entrevistas foram realizadas entre os dias 27 de maio e 14 de junho de 2011 para colher opiniões da população sobre temas políticos e econômicos. Em um levantamento pesquisa anterior, feito em outubro de 2010, 76% dos entrevistados haviam dito que o Senado podia ajudar muito; 14%, que podia ajudar pouco; 5% que não podia ajudar. Percentual de 5% haviam dito não saber ou não responderam. As principais preocupações dos brasileiros, segundo a pesquisa atual, permanecem sendo saúde, com 32% (eram 35% na pesquisa de outubro de 2010); segurança, com 27% (26% em outubro de 2010); educação, com 16% (mesmo índice de outubro de 2010); e o emprego, com 10% (12% em outubro de 2010). Vale destacar que, quando observados apenas os habitantes das capitais, segurança pública passa a figurar como principal preocupação, com 33% das respostas; seguida por saúde (28%) e educação (15%). Sobre a avaliação que os entrevistados fazem do Senado, não houve mudança significativa em relação à pesquisa de outubro de 2010. Conforme os resultados mais recentes, 27% dos participantes consideram boa ou ótima a atuação da Casa, 49% a consideram regular e 22% consideram ruim ou péssima. Quando questionados sobre o desempenho do Senado na fiscalização dos atos do governo federal, 14% dos entrevistados afirmaram que o Senado cumpre bem esse papel; 51% acham que cumpre mais ou menos; e 32% acham que o Senado desempenha mal essa função. Por outro lado, 9% afirmaram que o Senado cumpre bem o papel de elaborar leis; 33% disseram que cumpre mal; e 55% que cumpre mais ou menos.
Democracia
Uma parcela de 76% dos entrevistados afirmou que a democracia é "sempre a melhor forma de governo". Esse número é um pouco inferior ao constatado na edição anterior da pesquisa, realizada em outubro de 2010, durante o período eleitoral. Na época, os resultados apontavam que 83% dos brasileiros apoiavam a democracia como a melhor forma de governo sempre. Na opinião de 85% dos entrevistados, a liberdade de imprensa favorece a democracia brasileira; enquanto que, em sentido inverso, para 74% a existência de muitos partidos políticos é considerada prejudicial para o regime democrático. A pesquisa recente identificou que a adesão à democracia é particularmente menor entre os mais jovens da população, entre 16 e 19 anos (67%); entre os que completaram somente até o Ensino Fundamental (66%); e entre aqueles que recebem até 2 salários mínimos por mês (72%). O Congresso Nacional, como instituição indispensável para o funcionamento democrático, também parece ter sido afetado por essa tendência. A proporção das pessoas que vêem o Parlamento como muito importante para a democracia brasileira caiu de 76%, em outubro de 2010, para 72% na pesquisa de maio de 2011 - embora essa variação esteja dentro da margem de erro de 3%, para mais ou para menos.
Economia
A maior parte dos entrevistados disse acreditar na melhora de sua condição econômica para os próximos seis meses (56%). No entanto, esse índice caiu 5 pontos percentuais em relação à última edição da pesquisa, realizada em outubro de 2010. Em contrapartida, aumentaram de 6% para 10% os que acreditam que sua condição econômica vai piorar. E de 22% para 25% a proporção daqueles que acham que irá permanecer a mesma. Essa opinião relativamente mais pessimista, principalmente entre os cidadãos de mais idade, de maior escolaridade e renda, reflete a piora percebida pela população na sua sensação de bem-estar e na sua própria condição econômica nos últimos seis meses. Questionados sobre sua vida nos últimos seis meses, 27% responderam que sua sensação de bem-estar melhorou (contra 36% em outubro de 2010); 52% que permaneceu igual (51% em outubro); e 19% que piorou (12% em outubro). Sobre a condição econômica nos últimos seis meses, na atual pesquisa 21% disseram que melhorou (contra 28% em outubro); 49% que ficou igual (51% em outubro); e 29% que piorou (21% em outubro). A pesquisa, de abrangência nacional, foi feita por telefone com 1373 pessoas maiores de 16 anos em 119 municípios, com margem de erro de 3%.
Mikhail Lopes / Agência Senado
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