O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), reafirmou sua posição contrária ao sigilo nas licitações para Copa do Mundo e Olimpíadas. "Não entendo como se possa ter sigilo em uma obra pública e em outras não", justificou para complementar marcando posição pessoal. "Eu já dei minha opinião, agora o Senado vai dar sua decisão". Para ele a posição contrária a esse sigilo não o coloca em oposição à presidenta Dilma Rousseff, defensora da excepcionalidade. "Há somente divergência sobre um projeto especifico", acentuou. Também garantiu que, na votação da Medida Provisória 527 (que inclui o sigilo em questão), não vai "aliciar ninguém" porque, como presidente do Senado, sua posição é sempre de isenção. "Mas isso não me inibe de ter minha opinião." Polêmico, mesmo sem ter chegado ao Senado, esse sigilo divide opiniões. O líder dos tucanos, senador Álvaro Dias (PSDB-PR) defende a devolução da MP à Câmara. O senador petista, Walter Pinheiro (BA) sugere acordo para que a presidente Dilma vete o artigo. Sempre conciliador, o presidente Sarney confia: "Nesta Casa convivem diversas correntes, mas sempre havendo espaço para a negociação do interesse comum. Acredito que poderá ser feito um acordo."
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