Em entrevista telefônica, ontem, o ex-senador Gilvam Borges disse que com a posse de Capiberibe, horas atrás, ele passava a assumir de vez a oposição no Amapá. Gilvam prometeu uma oposição séria, responsável e atenta ao atos do governo, para resistir quando forem contra o desenvolvimento do estado. Quanto ao anunciado governo paralelo, o ex-senador explicou que será exercido na trincheira da oposição com elaboração de projetos que de fato levem o Amapá ao desenvolvimento, principalmente nos setores da saúde, educação e segurança. Mudança – Com a chegada de João Alberto Capiberibe, ontem, o PSB ganha uma das três vagas de senador pelo estado do Amapá. O único representante do PMDB passa a ser o presidente da Casa de Leis, José Sarney. O Psol tem Randolfe Rodrigues. A posse foi definida pela Mesa Diretora da Casa por unanimidade, em reunião na manhã de ontem mesmo. Capiberibe chegou ao plenário acompanhado de dezenas de apoiadores, e não quis falar com a imprensa antes da posse. "Deixa, deixa eu me sentar nesta cadeira", disse. Em agosto deste ano, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, liberou o registro de candidatura de Capiberibe, que recebeu votos suficientes (mais de 130 mil) nas eleições do ano passado para se eleger senador, mas foi barrado pela Lei da Ficha Limpa por conta de uma condenação, em 2004, por suposta compra de votos. Depois, João Alberto Capiberibe foi diplomado senador pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá. Capiberibe assumiu vaga no Senadono lugar de Gilvam Borges (PMDB-AP), o terceiro em número de votos no Amapá na última eleição, que renovou duas das três cadeiras de cada estado na Casa.
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