terça-feira, 29 de novembro de 2011

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

Se você não teve tempo de ler os jornais de hoje, leia-os agora


Aids matou no ano passado 11.965 pessoas no Brasil. O número de novos casos aumentou em todo o país entre 1998 e 2010, menos na região Sudeste. E a tendência de alta se manteve este ano no Norte e no Nordeste. Há 12 anos, a quantidade de novos registros de Aids no Norte foi de 729, uma taxa de 6,1 para cada 100 mil habitantes; em 2010, o número subiu para 3.274, elevando a taxa para 20,6 para cada 100 mil habitantes. O Ministério da Saúde ainda não fechou a taxa deste ano, mas já contabiliza 1.391 novos casos na região. No Nordeste, 3.020 novos casos foram registrados em 1998, e no ano passado o número mais do que dobrou: 6.702. A taxa no período subiu de 6,6 por 100 mil habitantes para 12,6.


Para aprovar o novo modelo previdenciário do funcionalismo, o governo de Dilma Rousseff cedeu a pressões de PT e PDT e vai criar regime de aposentadoria especial, com redução do tempo de serviço, para servidores cujas funções coloquem sob risco a saúde. Entram na definição policiais federais, rodoviários e médicos que atuam em fronteira


Investigação internacional. Relatório de comissão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas liderada pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro denuncia tortura de civis, incluindo crianças e mulheres, sob ordens da cúpula do governo de Damasco. Uma investigação da ONU sobre a repressão a manifestantes pró-democracia na Síria, liderada pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, concluiu que o governo de Bashar Assad cometeu crimes contra a humanidade. O texto, divulgado ontem, acusa o regime de reprimir manifestantes desarmados e adotar uma máquina de torturas e assassinatos em estádios, escolas e hospitais. Em uma mobilização para isolar ainda mais Assad, EUA e União Europeia defendem que o ditador seja levado ao Tribunal Penal Internacional (TPI). Segundo Pinheiro, não resta dúvida de que torturas, violações sexuais, mortes e desaparecimentos de milhares de pessoas, entre elas crianças, foram ordenados pelo alto escalão do regime sírio.


A terrível polícia secreta que tudo podia, a KGB, desapareceu com a extinta União Soviética. Mas fez escola. No Brasil, já se sabia da controvertida autorização para que a Polícia Legislativa do Senado usasse armas letais, abrisse e conduzisse inquéritos, utilizasse equipamentos de espionagem de última geração... Agora, sabe-se também que conta com poderes não conferidos nem mesmo à Polícia Federal, como a de espionar dados pessoais trocados por usuários da internet da Casa, mesmo sem a concordância da Justiça. A brecha, aberta por ato da Primeira-Secretaria do Senado, é criticada pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal. "A quebra do sigilo de dados somente é possível mediante ordem judicial", observa. O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, também aponta abusos. "É lamentável que o parlamento queira estabelecer esse tipo de arapongagem", argumenta.


A entrada do grupo ítalo-argentino Ternium, braço de siderurgia da Techint, no bloco de controle da Usiminas tem vencedores óbvios: a Camargo Corrêa e a Votorantim, que venderam suas ações por R$ 36 cada uma, com um prêmio de 83%, numa operação de R$ 5 bilhões. Para os acionistas da Usiminas que se mantiveram na companhia, principalmente os minoritários, a operação ainda terá de se provar um bom negócio. A chegada da ítalo-argentina Ternium , do grupo Techint, ao bloco de controle da Usiminas tem vencedores óbvios: os vendedores Camargo Corrêa e Votorantim. Conseguiram um prêmio de 83% por suas ações, ao alienarem suas participações por R$ 36 por ação, num cenário nada motivador para commodities internacionais. Trata-se de um investimento de R$ 5 bilhões pela nova sócia, por 27,7% do capital votante da siderúrgica mineira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Acompanhe

Clique para ampliar