Caro Márcio Falcão,
Sobre a nota “Sem botar a mão no bolso”, publicada na coluna Radar,
consideramos oportuno esclarecer :
A nota afirma que o presidente Sarney “usou dinheiro público para fins particulares”. O leitor merece saber que o presidente Sarney, no exercício de seu mandato, não utilizou recursos públicos para fins particulares. Obedeceu rigorosamente o regimento da Casa. O Ato n° 10 do Primeiro-Secretário, no seu Artigo 3º, inciso V, que foi reeditado em 03 de junho último, autoriza os senadores a “contratação de consultorias, assessorias, pesquisas, trabalhos técnicos e outros serviços de apoio ao exercício do mandato parlamentar” à conta da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar dos Senadores;
Também é importante os leitores tomarem conhecimento que da verba utilizada pelo Senador José Sarney sob a rubrica Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar, nos quase cinco anos de mandato de Senador pelo Amapá, seu Gabinete contabilizou gastos de apenas 30 por cento (fevereiro de 2007 até outubro de 2011), do total que lhe estavam legitimamente disponibilizados.
Quanto a empresa Prole, sua consultoria teve como foco a divulgação da atividade parlamentar do senador José Sarney, e foi realizada nas dependências do Senado, entre maio e junho de 2011, em reuniões e entrevistas com o senador e sua equipe de comunicação. Suas recomendações foram apresentadas em audiovisual, no gabinete do senador, com a presença de sua equipe de assessores. Uma das sugestões foi a criação de um site institucional de José Sarney. O contrato terminou aí. A Prole não produziu nem tem responsabilidade sobre o seu conteúdo , que foi desenvolvido pela RTN Comunicação Virtual, pago pessoalmente pelo senador, e contempla além da divulgação da atividade parlamentar , aspectos de sua obra acadêmica, sem nenhum tipo de custo para o Senado.
Secretaria de Imprensa do Gabinete Presidência do Senado
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