Ao deixar o Senado no início desta tarde, o presidente da Casa José Sarney esclareceu aos jornalistas que a reunião de dirigentes do PMDB com Jader Barbalho, acontecida ontem, "foi de política de solidariedade e de respeito à justiça". Barbalho tem demandado junto ao Supremo Tribunal Federal sua posse como senador do Pará, como ocorreu, em caso similar, com o senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB). Ambos foram os mais votados nas eleições de 2010, porém foram impedidos de assumirem suas cadeiras no Senado porque o entendimento do STF era de que se enquadravam na chamada Lei da Ficha Limpa.
Consultoria
Perguntado sobre a contração e o pagamento de uma empresa de consultoria de marketing, o presidente lembrou primeiro que seu gabinete é um dos que menos recorre a verba indenizatória. Em seguida, foi taxativo:" Não é consultoria de imagem nem estou atrás de repaginar minha imagem. Já não tenho mais tempo, eu não tenho mais futuro, eu tenho é passado", encerrando o assunto.
Passaporte diplomático
Sobre procedimentos da Casa para solicitar passaportes diplomáticos junto ao Itamaraty, Sarney informou que pelas suas mãos "nunca passou nenhum pedido (desse tipo de passaporte) para ninguém", e opinou: " Acho que eles (senadores) não podem pedir e não devem pedir porque não é atribuição nossa (senadores) pedir passaporte diplomático para terceiras pessoas". José Sarney finalizou lembrando que "a lei determina que cada senador tenha passaporte diplomático. Agora, para outras pessoas não está na atribuição do senado".
Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado
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