A divisão dos royalties do petróleo tornou-se uma questão crucial para estados produtores, que receiam uma perigosa perda de receita; e para os demais estados e municípios, que não abrem mão de abocanhar uma fatia desse bolo. A disputa só deve ter seu desfecho no fim de novembro. Isso se a decisão for do Congresso, porque o impasse pode terminar no Supremo Tribunal Federal (STF), com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin). E cobertura que a imprensa dá ao caso é alvo de críticas pela quase unanimidade dos veículos alinhados na divisão igualitária. Mas há quem veja no tom de alguns editoriais uma visão paroquial da questão, com cada um puxando a brasa para sua sardinha. Para comentar o tema, o Comitê de Imprensa ouve as jornalistas Denise Rothemburg, do Correio Braziliense; e Raquel Ulhôa, do Valor Econômico.
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