terça-feira, 27 de março de 2012

Fátima Pelaes parabeniza a todos os artistas circenses


Hoje é Dia Nacional do Circo. A data celebrada em todo país homenageias centenas de artistas que sobrevivem dessa arte milenar de alegrar a vida de todos. A deputada Fátima Pelaes parabeniza a todos os trabalhadores que vivem da sua arte “de fazer sorrir”. Na Câmara dos Deputados, vários projetos estão sendo tratados para minimizar as dificuldades para se desenvolver a atividade circense no Brasil. Os obstáculos vão da falta de acesso a serviços de saúde e educação à carência de terrenos para montar o circo. Nesta terça-feira (27-03), quando se comemora o Dia Nacional do Circo, a Agência Câmara publicou uma matéria especial sobre os projetos em tramitação na Casa que buscam garantir vagas nas escolas e atendimento nos hospitais e postos de saúde para esses artistas itinerantes e suas famílias. Vejamos alguns pontos:

Educação

No Brasil, os circos de pequeno e médio porte ainda preservam uma base familiar. Os 35 integrantes do Circo Mundial, por exemplo, são todos parentes. Cada núcleo familiar vive em seu ônibus ou trailer, adaptado para receber todos os móveis e eletrodomésticos indispensáveis a uma boa moradia sem perder a mobilidade, essencial ao circo. As crianças são estimuladas a aprender a arte circense desde a primeira infância, mas não deixam de lado a educação formal. O desafio de estar a cada 15 ou 30 dias em uma nova escola a garotada tira de letra. O problema maior é não conseguir vagas nas escolas locais. Desde 1978, a legislação brasileira garante a matrícula dos filhos de artistas circenses em escolas públicas a qualquer tempo. Mas, o gerente do Circo Mundial, Douglas Fernandes, reclama que nem sempre a lei é respeitada. Segundo ele, as escolas dizem que não há vagas. “Aí, eu explico que somos circenses. E eles dizem que não tem jeito, que não tem nem cadeira. E a lei é assim”, lamenta. “Se não tiver cadeira, o nosso aluno pode levar a cadeira aqui do circo. Qual sala que não vai ter um espaço para uma cadeira a mais por duas, três semanas?”, pergunta.

Falta de Terreno

A falta de terrenos para montar os circos e o excesso de burocracia para permitir os espetáculos são reclamações antigas dos empresários e artistas. A vice-presidente da União Brasileira de Circos Itinerantes, Marlene Querubim, acredita que os prefeitos precisam ser conscientizados da importância do circo para que passem a apoiá-lo mais. Ela pede menos burocracia para concessão do alvará de funcionamento e cessão de terrenos públicos, além de isenção do IPTU para os terrenos particulares cedidos para montagem de circos. “A isenção facilitaria bastante a vida do circo porque hoje os terrenos particulares são muito caros e acaba inviabilizando a atividade circense”.

Com informações da Agência Câmara

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