Nesta terça-feira (26), a Bancada Federal do Amapá esteve reunida na
Câmara Federal, com representantes da Eletronorte para tratar sobre a autonomia
de gestão da empresa no Estado do Amapá. O diretor do Sindicato dos
Urbanitários do Amapá, Adônis Augusto, realizou uma breve apresentação aos
parlamentares sobre a estrutura administrativa, operacional e financeira da
Eletronorte, com o objetivo de expor o que possivelmente ocorrerá com a empresa
após a interligação ao sistema elétrico nacional. Segundo ele, a proposta da
direção geral da Eletronorte pretende transferir o controle da Usina Coaracy
Nunes eUsina Térmica de Santana para a sede no Estado do Pará, tornando a
Eletronorte apenas uma divisão da empresa. A outra proposta é criar a Regional
de Transmissão do Amapá como prestadora de serviço operacional para as empresas
Isolux e Ferreira Energia. As possíveis consequências previstas pela
Eletronorte, além da extinção da Regional de geração e transmissão no Amapá
implicam ainda na subordinação das usinas ao Estado do Pará, redução de
investimentos no Estado, risco de demissão e transferência de cerca de 107
empregados, diminuição ou eliminação de contratação de mão de obra terceirizada
e queda na arrecadação de ICMS. Após a explanação do quadro que traça o futuro
da Eletronorte, Adônis Augusto apresentou a proposta dos empregados da
instituição, que se posicionam contra a transferência de gestão. O coordenador
da Bancada Federal do Amapá, deputado Evandro Milhomen (PCdoB) e os
parlamentares presentes firmaram o compromisso de levar as reivindicações ao
Ministério de Minas e Energia e à direção nacional da Eletronorte. Participaram
da reunião o diretor de geração de energia da Eletrobrás, Lourival Freitas e os
deputados Davi Alcolumbre (DEM), Luiz Carlos (PSDB) e Dalva Figueiredo (PT).
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