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FOLHA DE S. PAULO
USP É PRETERIDA POR 25% DOS ALUNOS SELECIONADOS
Causas apontadas são aumento de vagas federais e oferta de bolsas e financiamentos. Um em cada quatro candidatos aprovados na primeira chamada do vestibular da USP desistiu antes de fazer a matrícula em 2011. A universidade convocou este ano o maior número de alunos em segunda chamada: foram 2.562. Em alguns cursos, principalmente no interior de São Paulo, as vagas não estão preenchidas nem com a terceira lista. Embora seja a primeira brasileira em rankings internacionais e responda por cerca de 25% da produção científica do país, a USP sofre concorrência das federais, cujas vagas em SP quintuplicaram desde 2005. A avaliação é da própria USP, do MEC e de cursinhos. Outro motivo é o maior acesso a bolsas do governo e financiamento. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
O ESTADO DE S. PAULO
BNDES JÁ EMPRESTA TRÊS VEZES MAIS QUE O BANCO MUNDIAL
Em 2010, banco brasileiro concedeu US$ 96,32 bi, contra US$ 28,85 bi do Bird. O BNDES emprestou no ano passado US$ 96,32 bilhões, mais que o triplo dos US$ 28,85 bilhões concedidos pelo Banco Mundial (Bird). Com a crise global, bancos estatais e instituições multilaterais incrementaram sua participação na economia. O ritmo do banco brasileiro, no entanto, foi bem superior ao do Bird. Entre 2005 e 2010, os empréstimos do BNDES cresceram 391% em dólar, enquanto os do Bird avançaram 196%. O banco brasileiro já emprestava mais que o Banco Mundial em 2005 - foram US$ 19,6 bilhões, ante US$ 9,72 bilhões do Bird. O governo estima queda nos desembolsos do BNDES em 2011, para US$ 82,86 bilhões, porque a economia está aquecida. (Págs. 1 e Economia B1)
CORREIO BRAZILIENSE
PRESSIONADA, FILHA DE RORIZ SAI DE COMISSÃO
Deputada federal pelo PMN pede afastamento do grupo que cuidará da reforma política. Desde a divulgação do vídeo em que recebe dinheiro, Jaqueline Roriz não aparece no gabinete. Marco Maia (PT-RS) acelera formação de Conselho de Ética e defende agilidade nos processos. (Págs. 1, 29 e 30)
VALOR ECONÔMICO
CUSTOS DE JIRAU SOBEM E OBRA JÁ ATINGE R$ 13 BI
Desafios continuam rondando a usina hidrelétrica de Jirau em seu terceiro ano de construção. O volume de escavação da obra foi muito maior que o previsto, o que fez a construtora Camargo Corrêa pedir um valor adicional de R$ 900 milhões no contrato de obras civis. O pedido eleva mais uma vez o investimento, que hoje chega perto dos R$ 13 bilhões, ante os R$ 9 bilhões previstos. Liderado pela GDF Suez, a concessionária Energia Sustentável do Brasil pretendia antecipar para o primeiro semestre de 2012 o início da geração e usar o tempo ganho para vender 100% da energia do primeiro ano a preços do mercado livre, em geral superiores aos R$ 72 o megawatt-hora (MWh) da tarifa com a qual venceu o leilão. Até agora, porém, não conseguiu o preço de R$ 130 o MWh que garantiria retorno do negócio nem mesmo para a parcela que poderá vender no mercado livre a partir de 2013. (Págs. 1 e B1)
Tragédias marcaram noite Terça-Feira Gorda, no Recife. Na Imbiribeira, barco naufragou e duas pessoas morreram. Na Comunidade do Papelão, incêndio tirou a vida de dois irmãos. (Pág. 1)
Enquanto PT, PMDB e PR se acertam para lotear cargos federais em Minas — em órgãos como Funasa, Incra, DNPM, Ibama e Dnit —, em Caratinga, no Leste do estado, o compromisso para a partilha de postos na prefeitura foi oficializado em cartório ainda durante a campanha. O termo foi assinado pelo candidato João Bosco Pessine (PT) e por representantes de PP, PCdoB, PR e PRTB. Mas, depois de eleito, Pessine ignorou o acordo, acirrando abriga política no município de 85 mil habitantes. (Págs. 1, 3, 4 e Editorial “Imoralidade em cartório”, 8)
Provão do MEC, a ser implantado em 2012, tende a ser usado para definir o ingresso de docentes na rede estadual. (Págs. 1, 4 e 5)
ARTIGOS
A Constituição para alguns, custos para todos (O Globo)
Vamos imaginar duas situações: 1. Um cidadão mora em uma casa isolada, em cidade ou em um bairro sem internet; 2. O Congresso brasileiro aprova a emenda que inscreve o acesso à internet como mais um direito social relacionado no artigo sexto da Constituição. Esse cidadão pode, então, ir à Justiça e exigir que o Estado leve até sua casa uma linha de internet, a mais rápida disponível no mercado. Digamos que a região seja inacessível, circunstância que tornará a instalação da linha muitíssimo mais cara. Não tem importância. Pela proposta de emenda constitucional apresentada pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), o Estado, sendo o responsável pelo atendimento daquele direito social, será também o provedor do serviço. Ou seja, a conta vai para o governo, quer dizer, para todos os demais cidadãos contribuintes. Absurdo? Pois é assim mesmo que vai funcionar. O exemplo-limite permite exibir a essência da situação. Mas não precisamos ir até a casa isolada em região isolada. O Brasil ainda hoje tem apenas 20% das residências com acesso à internet. (Não quer dizer que apenas 20% da população sejam internautas. Muitas pessoas se ligam na rede pelas lan houses, por exemplo, ou no trabalho. São cerca de 70 milhões de internautas) De todo modo, a rede continua sendo limitada. Se aprovada a emenda, imediatamente torna-se dever do Estado prover o serviço para os outros 80% - simplesmente para cumprir a Constituição, que passaria a determinar o direito universal à Rede Mundial de Computadores, como está no texto do projeto. Sem dúvida nenhuma, um país moderno precisa ter acesso amplo à internet de banda larga. Trata-se de um instrumento de progresso pessoal e nacional. Mas, eis a questão correta, por que a maior parte das residências ainda não tem o acesso direto à internet? Porque isso é caro para essas famílias. Precisam pagar pelo computador, pelo modem e pela ligação, quando está disponível no bairro. É caro nos dois sentidos. Pelo lado da oferta, como diriam os economistas, é pesado o investimento necessário para a instalação e a operação das redes de transmissão de sinais (fibras óticas, por exemplo). Para viabilizar o investimento, é preciso contar com a existência de um mercado amplo, ou seja, de um número de consumidores potenciais que "paguem" o investimento a um preço razoável e adequado à renda da região. Não adiantaria nada instalar a rede para cobrar mil reais de mensalidade. E daí vem o problema pelo lado do consumo: a renda de boa parte das famílias não alcança o preço. Uma questão de mercado. Como tratar disso? Uma maneira é a emenda constitucional. A pior maneira. Fazer do acesso à internet um direito constitucional não o torna gratuito. Apenas o torna exigível pelo cidadão e cria uma responsabilidade do Estado. Continua precisando de muito dinheiro para cumprir a Constituição. Como a capacidade de investimento do Estado não é infinita, ao contrário do que pensam os políticos, o direito constitucional simplesmente não é cumprido. Fica como a saúde, um direito do cidadão, dever do Estado, como está na Constituição. Todo brasileiro deveria ser atendido de graça num hospital de nível internacional, com os melhores medicamentos disponíveis. Vai lá pegar uma fila de um hospital público para ver como esse direito é cumprido. Por isso, 45 milhões de brasileiros se cuidam com os planos e seguros saúde privados. Assim como milhões de famílias colocam suas crianças em escolas particulares, porque o Estado não cumpre corretamente sua função de atender ao direito universal à educação.
A maldição de Eco (O Globo)
A mulher pode... (Correio Braziliense)
A notícia como arma de guerra (O Estado de S. Paulo)
A regulamentação do lobby no Brasil (O Estado de S. Paulo)
A resiliência da economia subterrânea (Valor Econômico)
Casuísmo nos aeroportos (O Globo)
Embrapa, pesquisa agropecuária e sociedade (Correio Braziliense)
Folia na Câmara (Correio Braziliense)
O lado político da crise (O Estado de S. Paulo)
Reconhecimento internacional (O Estado de S. Paulo)
COLUNAS
A arte de prosear (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Os dirigentes das seis centrais sindicais vão ser recebidos pela presidente Dilma Rousseff — enfim, poderiam dizer, pois se queixam de que foram afastados do governo desde as últimas eleições. O então presidente Lula acomodou o sindicalismo no governo depois da crise do mensalão, com direito a palpitar em várias decisões, o que Dilma não desfez, mas sem considerar as centrais, ao menos até agora, como instâncias integrantes do processo decisório com mesmo status dos partidos que lhe dão sustentação política no Congresso.A diferença é mais que de estilo. Lula tomava decisões conforme as disputas em seu entorno, procurando conciliar todos os interesses. Ele tinha caixa e vento a favor da economia para ser só alegria. Dilma, premida pelo exíguo campo de manobra da situação econômica ou por concepção de governo, tem feito diferente. Primeiro, filtra o que seria racional para o crescimento. Depois, confronta com as premissas sociais do eleitorado da base da pirâmide de renda, que tem sido o grande esteio do PT. E, então, arbitra a decisão.A restrição orçamentária é o seu maior constrangimento. Com caixa limitado por despesas incompressíveis decididas por Lula, além dos restos a pagar da ordem de R$ 128 bilhões legados ao seu governo à margem do orçamento, ela tem de ser mais seletiva na decisão.
Agentes ainda esperam novas medidas cambiais (Valor Econômico)
CGU mantém estacionamento na "mão grande" (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Chance zero (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Cinzas ontem (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Controle conservador sobre a reforma agrária (Valor Econômico)
Cortes orçamentários (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Mundo dos serviços (Valor Econômico)
Não há bala de prata (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Obama quer destravar comércio com Dilma (Valor Econômico)
Ordem na Casa (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Pedido de medidas enérgicas (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Petróleo fica em US$ 105? (O Estado de S. Paulo - Alberto Tamer)
Queda da Vale contamina Ibovespa, que perde 1,1% (Valor Econômico)
ECONOMIA
Alta do petróleo derruba bolsas (Correio Braziliense)
O recrudescimento dos conflitos na Líbia pressionou novamente o preço do barril do petróleo no mercado internacional, arrastando para baixo as principais bolsas de valores do mundo. Ontem, a aviação militar líbia efetuou novos bombardeios em instalações petrolíferas, mantidas em poder de rebeldes na cidade de Ras Lanuf, a leste da capital Trípoli (leia mais na página 24). O ataque elevou o temor em relação ao abastecimento mundial, levando o petróleo do tipo Brent, negociado em Londres, a encerrar o dia com alta de 2,54% em relação ao pregão anterior. No Brasil, a conjuntura refletiu diretamente na queda do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), que encerrou o dia aos 67.263 pontos, 1,10% abaixo do fechamento de sexta-feira (4 de março). Além da bolsa brasileira, as europeias foram as que mais sofreram com a piora no cenário externo. Em Londres, o dia foi de perdas de 0,26%, enquanto na Alemanha a queda chegou a 0,46%. Na bolsa paulista, nem mesmo o dia mais curto de negociações, em função da quarta-feira de cinzas, aliviou a queda nos negócios. Os conflitos na Líbia influenciaram as ações da Petrobras, que encerraram o dia com recuo de 1,82%, cotadas a R$ 28,55.
Alta dos preços é mais percebida pelas mulheres (Valor Econômico)
Antaq estuda mudanças no cálculo da remuneração da atividade de apoio (Valor Econômico)
Argentina limita importações (O Globo)
Brasil atrai bancos da Coreia do Sul (Valor Econômico)
Brasil já tem 30 bilionários na lista da 'Forbes' (O Globo)
Brasileiro Eike Batista é o 8º mais rico do mundo (Valor Econômico)
China troca bugigangas por máquinas e preocupa o governo brasileiro (O Globo)
Compras de hotéis crescem em 2011 (Valor Econômico)
Compras pela web exigem cuidados (Correio Braziliense)
Copasa vai emitir debênture para FGTS (Valor Econômico)
Cresce pressão pelo pagamento de royalties (Valor Econômico)
Crescem ofertas de ações, mas captação média está menor (Valor Econômico)
Dataprev reestrutura área tecnológica (Valor Econômico)
Dilma acerta vagas em estatais (Correio Braziliense)
Doleiro pode impedir fim da Castelo de Areia (O Estado de S. Paulo)
Dólar sobe à espera do governo (Correio Braziliense)
Eike alcança R$ 30 bilhões (Correio Braziliense)
Empresas vão contratar mais (Correio Braziliense)
Fluxo de estrangeiros fica positivo no mês até dia 3 (Valor Econômico)
Fornecedores da estatal já procuram áreas para ampliar presença na região (Valor Econômico)
Inserção facilitada (Correio Braziliense)
Intenção e reação no controle da entrada de capitais (Valor Econômico)
IR - Tire suas dúvidas (Correio Braziliense)
Justiça nega pedido dos Odebrecht de compra 'forçada' de ações da Graal (Valor Econômico)
KEB prepara-se para ampliar sua atuação (Valor Econômico)
Laureate vai investir R$ 1 bi no Brasil até 2015 (Valor Econômico)
Mercado reduz projeção para inflação em 2011 (O Globo)
Octavio de Barros próximo do BC (Correio Braziliense)
Parmalat italiana e LBR negociam união (Valor Econômico)
País ganha centros de dados (Valor Econômico)
Petrobras inicia segunda fase em Santos (Valor Econômico)
Punição à Vale une o Planalto (Correio Braziliense)
Receita já recebeu quase 1 milhão de declarações (O Globo)
Remédios vão ficar mais caros (O Globo)
TAM tenta desbloquear a criação da Latam no Chile (Valor Econômico)
Taxa aérea mais cara em março (Correio Braziliense)
Tensão na Líbia interrompe valorização nas bolsas (Valor Econômico)
POLÍTICA
Defesa confirma divergências internas sobre Comissão da Verdade (O Globo)
O Ministério da Defesa divulgou nota ontem, confirmando a resistência das Forças Armadas à criação da Comissão da Verdade. Mas informou que as divergências internas sobre o assunto já foram superadas e que prevalece a posição do governo, da presidente Dilma Rousseff, de que a comissão seja instalada e de que o Congresso aprove o projeto original, que prevê apuração de violação de direitos humanos ocorridos durante a ditadura militar. Em documento, revelado ontem pelo GLOBO, o Comando do Exército, com apoio da Marinha e da Aeronáutica, se posicionou contra a instalação da comissão por considerá-la revanchista, alegando que ela provocaria tensões e sérias desavenças. "A manifestação do Exército foi superada, ainda no ano de 2010, em face da posição inequívoca do ministro da Defesa (Nelson Jobim) a favor da íntegra do projeto na forma em que foi encaminhado ao Congresso Nacional pela Presidência da República, sem nenhuma objeção do Comando do Exército", diz a nota. "O ministro da Defesa, falando por si e pelas três Forças, reitera seu compromisso de trabalhar pela aprovação, no Congresso Nacional, da íntegra do texto do projeto", diz a nota.
Defesa de empreiteira sustenta que quebra de sigilo foi ilegal (O Estado de S. Paulo)
Delação de doleiro pode impedir fim da Castelo de Areia (O Estado de S. Paulo)
Deputada deixa comissão da reforma política (O Estado de S. Paulo)
Deputado articula frente para se lançar candidato em São Paulo (Valor Econômico)
Dilma dá cargos aos sem-mandato do PMDB (O Estado de S. Paulo)
Dilma e centrais em busca do "cardápio" (Correio Braziliense)
Dilma se reunirá com centrais, mas manterá correção do IR em 4,5% (O Globo)
Documento reabre crise entre militares e governo (O Estado de S. Paulo)
EBC alega que contrato é regular; Tecnet diz não conhecer auditoria (O Estado de S. Paulo)
Gasto com viagens faz Alckmin dar ultimato (O Estado de S. Paulo)
Justiça condena Paulinho (Correio Braziliense)
Liminar mantém toda a operação em suspenso (O Estado de S. Paulo)
Maia quer apressar processo de Jaqueline (O Estado de S. Paulo)
Ministério de Dilma segue cartilha de Lula (Valor Econômico)
Ministério Público reabre investigação de dois casos em SP (O Estado de S. Paulo)
Ministério Público vai insistir em cassação de Paulinho (Valor Econômico)
Mortes nas estradas federais chegam a 189 (O Globo)
Novo CNJ pode frear fiscalização de magistrados (O Estado de S. Paulo)
Parecer amplia anistia à evasão de divisas no projeto de repatriação (Valor Econômico)
Paulinho é condenado por improbidade (O Globo)
País deve aumentar seu arsenal para evitar dólar baixo (O Globo)
País ganhou, em 2010, mais 12 bilionários (O Globo)
Presidente do Ibama critica relatório do Código Florestal (Valor Econômico)
Presidente nega ter ''superpoderes'' para influir em escolhas (O Estado de S. Paulo)
Próxima palestra é no Catar (Correio Braziliense)
Queda do dólar na mira do governo (O Globo)
Relações com o PSB deterioraram-se a partir de aproximação com Kassab (Valor Econômico)
Serra prometeu mais alinhamento aos EUA, diz Wikileaks (Valor Econômico)
Substituto também enfrenta polêmica (O Globo)
São Paulo tenta aumentar limite de endividamento (O Estado de S. Paulo)
Tabela do IR fica empacada (Correio Braziliense)
TCU aponta fraude em contrato da TV Brasil (O Estado de S. Paulo)
Trechos da nota do PMN (O Estado de S. Paulo)
Tribunal de Contas confirma fraude em licitação de R$ 6,2 mi da TV Brasil (O Estado de S. Paulo)
Tucanos tentam "acordão" (Correio Braziliense)
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