Número oficial de mortos chega a 1.800; há 2,6 milhões de casas sem luz e 1,4 milhão sem água. Dois dias depois do mais forte terremoto da história do Japão, o primeiro-ministro, Naoto Kan, afirmou que o país enfrenta sua maior crise desde o fim da Segunda Guerra Mundial. As autoridades ainda não têm a dimensão real da tragédia: o número oficial de mortos chegou a 1.800, mas há 10 mil desaparecidos só em Minami-Sanriku, cidade costeira varrida pelo tsunami que se seguiu ao tremor. Ao longo da costa, há 330 mil pessoas alojadas em abrigos provisórios de cidades sem luz, informa o enviado especial Fabiano Maisonnave. Na estimativa oficial, 2,6 milhões de casas estão sem energia, e 1,4 milhão, sem água. Nas áreas atingidas em Sendai, capital de Miyagi, o cheiro de lama e cadáveres domina o ar. Móveis e veículos amontoados ocupam as ruas. (Págs. 1, A10 a A14)
COM 3 USINAS EM ALERTA, CRISE NUCLEAR SE AGRAVA NO JAPÃO
Governo admite que pode ter ocorrido derretimento parcial em dois reatores e há risco de nova explosão. A crise nuclear no Japão voltou a se agravar ontem, e o governo admite que pode ter havido o derretimento parcial de dois reatores na usina de Daiichi, em Fukushima, e há risco de nova explosão. Falhas no processo de resfriamento foram detectadas em outras duas usinas. Testes confirmaram que 37 pessoas foram expostas à radiação, número que pode chegar a 160. Cerca de 1,8 milhão de residências estão sem energia e 500 mil sem água. Segundo as autoridades, o número de mortos pode passar de 10 mil (Págs. A8 a A13 e Internacional)
Funcionários do metrô cruzam os braços a partir de hoje, causando transtorno a 160 mil usuários. (Págs. 1 e 28)
O crédito com desconto em folha de pagamento ficou mais curto e caro. A exigência de maior capital aos bancos na realização de operações acima de 36 meses, em dezembro, atingiu os clientes que costumavam se refinanciar no consignado antes de o contrato vencer, tomando mais dinheiro tão logo tivessem espaço liberado na renda. Já apertados para cumprir seus compromissos, esses clientes passaram a recorrer às linhas mais caras do mercado, como o cheque especial e o cartão de crédito, como transpareceu em janeiro nas estatísticas do Banco Central (BC). As concessões de crédito consignado tiveram queda de 19,2% em janeiro em relação a dezembro. Enquanto o crédito pessoal avançou 24,3% entre janeiro deste ano e o mesmo mês de 2010, o consignado cresceu 27% e atingiu R$ 139,7 bilhões. Nos números apresentados pelos 13 maiores bancos ao BC, a evolução do consignado é mais significativa. Os empréstimos com desconto em folha para trabalhadores do setor privado aumentaram 42% e para os funcionários públicos, 34,1%. (Pags. 1, C1 e C5)
Declaração foi feita ontem pelo premiê Naoto Kan, diante da conjunção de um terremoto seguido de tsunami e registro de problemas em três usinas nucleares. (Pág. 1)
Depois do maior terremoto de sua história, seguido de tsunami, país enfrenta problemas de superaquecimento e risco de grave acidente nuclear em três usinas. A pior situação é em Fukushima, atingindo três reatores, um dos quais ameaça derreter. Está sendo usada água do mar no resfriamento e vazou vapor radioativo, que contaminou 160 pessoas. Nove foram internadas. Ontem, foi emitido alerta de emergência para a usina de Onagawa. E na de Tokai acionaram-se bombas auxiliares de refrigeração, após pane na principal. (Págs. 1, 14 a 16)
Alerta em usinas nucleares, novos tremores de terra e informações não co firmadas até ontem à noite sobre segundo tsunami ampliam caos no país asiático. (Pãg. 1)
Veja também
ARTIGOS
A caixa-preta da energia (O Globo)
O recente debate sobre a construção de usinas hidrelétricas na Amazônia começou a levantar a cortina de silêncio que tem mantido a opinião pública ignorante acerca das razões e consequências da política do setor elétrico. Começam a pairar dúvidas quanto à opção inaugurada com Tucuruí, no regime militar, pelo nada saudoso ministro de Minas e Energia Shigeaki Ueki, que começou a fazer da Amazônia uma fonte de energia para indústrias eletrointensivas exportadoras (alumínio, sobretudo). Será de fato a hidreletricidade, como divulgam os arautos do modelo elétrico brasileiro, uma energia limpa e barata? Necessitamos de muito mais informação e discussão, como recentemente voltaram a cobrar Miriam Leitão (O GLOBO) e Washington Novaes ("Estado de S. Paulo"). Inclusive porque, como advertiu o procurador da República no Pará, Felício Ponter Jr, "o setor elétrico no país é uma das maiores caixas-pretas do governo" (O GLOBO, 8/01/2011). A inundação de 5,3 mil km2 de florestas nos próximos dez anos, a transformação de nossos rios em escadas de lagos artificiais, a extinção de espécies fluviais de grande valor nutricional e econômico, tudo isso implica em altos custos, muitas vezes inestimáveis. Os desastres ambientais, porém, talvez sejam pequenos se comparados aos desastres sociais que se abatem sobre as populações afetadas. Estima-se que foram cerca de um milhão os deslocados por barragens no país. Nos últimos 50 anos, sofreram com a destruição de suas vilas, cidades, cemitérios e igrejas. Cultivos e criações foram inviabilizados. As reparações foram quase sempre insuficientes para que recomeçassem suas vidas - isto quando receberam alguma coisa. E um capítulo à parte deveria ser consagrado à dramática situação a que têm sido levados grupos indígenas, cujos territórios, meios e modos de vida são sacrificados no altar de um desenvolvimento que não lhes reserva qualquer lugar.
A premiação internacional e a demora legislativa (Valor Econômico)
A revolta líbia (Correio Braziliense)
Empreendedorismo no DF (Correio Braziliense)
Justiça para quem precisa de saúde (O Estado de S. Paulo)
Mínimo explosivo e cortes sem espaço (O Estado de S. Paulo)
Nossa tragédia ambiental silenciosa de todos os dias (O Estado de S. Paulo)
Novo paradigma (O Globo)
Sem espaço (O Globo)
Será diferente na próxima vez? (Valor Econômico)
Só indiretamente dá para perceber os ''lides'' (O Estado de S. Paulo)
Telefonia celular: insatisfação garantida (Correio Braziliense)
Tolerância com a inflação (O Estado de S. Paulo)
Hoje vamos dar por encerrada a série sobre a evolução do gasto público no Brasil. O último tema é representado pelas "outras despesas de custeio e capital" (OCC). Da mesma forma que no caso dos demais artigos, vale lembrar que, como usamos o deflator do Produto Interno Bruto (PIB) para o cálculo das variáveis reais, a série é afetada pela revisão da série do IBGE a partir de 1995. Dado que a nova série mostrou um PIB 10% maior que o original, toda a mudança é captada por uma maior variação do deflator da PIB em 1995, o que reduz a variação real naquele ano. De qualquer forma, em duas décadas esse efeito fica diluído. Nos últimos 19 anos, tivemos um crescimento real médio anual 1991/2010 de 5,9% do OCC e de 3,1% do PIB. As taxas médias anuais de crescimento do OCC, em termos reais, por período, são expostas a seguir:
A política e seus sinais (Valor Econômico)
Gasto secreto de Lula em dezembro: R$884 mil (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Integração para competir (Valor Econômico)
Mudança para os Estados Unidos (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Pouso suave da inflação atravanca o mercado (Valor Econômico)
Primeiro ato (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Redução de jornada (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Sem efeitos no Atlântico (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Tombini cara a cara com economistas (Valor Econômico)
ECONOMIA
A capixaba Vipetro sonha ser grande e já avalia parcerias com americanas (Valor Econômico)
Enquanto as empresas independentes negociam com o governo uma política de incentivos, a novata capixaba Vipetro parece não ter medo de sonhar em ser uma importante produtora de petróleo do país. Prevê produzir 2.700 barris de petróleo dentro de três anos, o equivalente a toda a produção atual das pequenas e médias e grande para uma empresa que produz hoje cinco barris por dia, em teste. Desde 2005, quando adquiriu seu primeiro bloco exploratório na 7ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a Vipetro já conta com nove descobertas em terra no Espírito Santo nos três blocos que a empresa opera. Foram apenas dois poços secos dos onze perfurados até agora, uma taxa de sucesso elevada para quem não é do ramo. Esse resultado animou os donos da pequena petrolífera nacional a quererem mais. O gerente de exploração e produção, Dirceu Santos, atribuiu as descobertas de jazidas na área ao modelo exploratório certeiro utilizado pelos geólogos da empresa, o mesmo que levou às descobertas da Petrobras na área 30 anos atrás. "O modelo exploratório do Espírito Santo é vencedor, em dois blocos onde perfuramos oito poços encontramos oito jazidas e isso chamou a atenção", explica Santos, um dos dez empregados da Vipetro que trabalharam longos anos na Petrobras.
Acordo na UE (Valor Econômico)
Agnelli e Lobão vão se reunir para discutir a cobrança da CFEM (Valor Econômico)
Alta do petróleo deve render acordo entre Brasil e EUA (O Estado de S. Paulo)
Bebida alcoólica e veleiro apreendidos são doados para universidades (O Estado de S. Paulo)
BIS alerta para aumento da inflação global (O Estado de S. Paulo)
Cai remessa de brasileiros no exterior (O Globo)
Chinesa leva contrato da Samarco (Valor Econômico)
Competição dá sobrevida à telefonia fixa no País (O Estado de S. Paulo)
Controladores do JBS compram o Banco Matone (O Estado de S. Paulo)
Crise inibe remessas de divisas à América Latina e ao Caribe (O Estado de S. Paulo)
Demanda por crédito recua em fevereiro (Valor Econômico)
Dilma quer blindar Vale de apetite político (O Estado de S. Paulo)
Empréstimo externo pode ser taxado (Valor Econômico)
Empréstimos antecipam a restituição do IR (O Estado de S. Paulo)
Idas e vindas do setor de petróleo (O Estado de S. Paulo)
Imigrante envia menos dinheiro ao Brasil, diz BID (Valor Econômico)
Investidores sacaram quase US$ 2 bi de Brasil neste ano (Valor Econômico)
Novas regras do CNJ para precatório são contestadas (Valor Econômico)
P&G quer disputar 10 novos mercados no Brasil até 2015 (Valor Econômico)
Para Previ, integrar Elektro à CPFL é alvo de negociação (Valor Econômico)
PARECE APAGÃO (Correio Braziliense)
Pequenas enfrentam dificuldades no país (Valor Econômico)
Prazo encurta e calote entra no radar (Valor Econômico)
Receita tem R$ 2 bilhões em produto ilegal (O Estado de S. Paulo)
Segmento quer novo modelo de concessão em terra (Valor Econômico)
STF decidirá conflito em falência de empresa (Valor Econômico)
STJ rejeita reparação de perda na bolsa (Valor Econômico)
POLÍTICA
'Ainda não ouvi ninguém falar sobre isso' (O Globo)
Em maio de 2009, a então chefe da Casa Civil Dilma Rousseff se empenhou para que o governo Luiz Inácio Lula da Silva enviasse ao Congresso um projeto de lei de acesso à informação pública. O texto, que amarga na gaveta no Senado, levou apenas 11 meses para ser aprovado pela Câmara. A proposta regulamenta os artigos 5º e 37º da Constituição, que garantem o acesso à informação pública. Acaba, por exemplo, com o sigilo eterno de documentos e estabelece critérios para a liberação ou o bloqueio de documentos oficiais, criando mecanismos de recurso e métodos de responsabilização de servidores públicos que soneguem - ou forneçam ilegalmente - dados à sociedade. O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), reconheceu que até agora ninguém falou sobre o assunto e desconhece qualquer articulação para dar celeridade ao projeto.
Aécio Neves estreia no Senado 'à procura da batida perfeita' (Valor Econômico)
Brasil quer discutir com Obama reforma na ONU (O Estado de S. Paulo)
Cardozo não vê necessidade de intervenção (O Globo)
Centrais abrem disputa por espaço em estatais (Valor Econômico)
Conselhos de estatais engordam salário de aliados do Palácio dos Bandeirantes (O Estado de S. Paulo)
Desafio do partido agora é conter sangria de filiados (O Estado de S. Paulo)
Diante de repercussão negativa, Kassab desconversa (O Estado de S. Paulo)
Dividido, DEM escolhe novo comando e espera Kassab (O Globo)
Essa é a oportunidade de zerar a relação' (O Globo)
Estatais de SP reforçam salários de aliados (O Estado de S. Paulo)
Flagrada corrupção para instalar radares (O Globo)
Governo alega critérios da competência e diversidade (O Estado de S. Paulo)
Governo engaveta regulamentação de lobby (O Globo)
Governo quer minirreforma na Previdência (O Globo)
Grandes empreendimentos (Correio Braziliense)
Grupo de Alckmin domina diretórios (O Estado de S. Paulo)
Jaqueline Roriz nas mãos do Conselho de Ética (O Globo)
Juízes cobram mudança (Correio Braziliense)
Licitação flexível (Correio Braziliense)
Livro compara os Rousseff no Brasil e na Bulgária (O Estado de S. Paulo)
Mais urnas contra fraudes (Correio Braziliense)
No Rio, Obama vai falar ao povo brasileiro (O Globo)
Nomeados custaram R$ 9,5 milhões em 2010 (O Estado de S. Paulo)
Novo Código de Processo Civil vai a debate na web (O Estado de S. Paulo)
O que vai ser discutido (Correio Braziliense)
Oposições ensaiam jogo duro na Câmara (Correio Braziliense)
Prisão de risco máximo (O Globo)
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