Preocupação do governo estadual é que os alunos da rede pública não sofram mais as consequências da greve
Longe das salas de aula há mais de um mês (desde o dia 17 de maio), os professores já reconhecem que o governo estadual está se empenhando no atendimento às suas reivindicações. A grande preocupação por parte do governo é que os alunos da rede pública estadual de ensino não sofram mais as consequências da greve dos professores. O aluno da Escola Estadual Augusto dos Anjos, Diogo Alexisander Santos Ferreira, acha que a greve está prejudicando os alunos. “Muitos estudantes estão sem aula, devido a greve, por mais que as aulas sejam repostas, mas não é a mesma coisa, pois se eles não estudam frequentemente , acabam se esquecendo mais rápido. E sem falar que os alunos vão perder as férias de dezembro e janeiro devido essa situação”, disse o aluno. Antônia Araújo, que é mãe de três filhos que estudam na Rede Pública de Ensino, diz que seus filhos estão sem estudar desde o dia 17 de maio. “Como eu moro só, os meus filhos ficam praticamente sozinhos já que eu tenho que sair para trabalhar. Antes da greve, no período que eu estava no trabalho eles ficavam na escola”, reclama. Preocupado com os impasses restantes nas negociações, o governo do Estado procura esclarecer a situação junto à sociedade, na tentativa de combater os boatos que vêm surgindo por interesses políticos da oposição. O Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Amapá (Sinsepeap) lançou treze propostas, dentre as quais, oito delas já foram atendidas e apenas cinco ainda estão em negociação, por se tratar de assuntos mais delicados. Dentre as propostas já atendidas estão o aumento de 3% retroativo a abril de 2011; a não submissão dos processos de promoção e progressão à Procuradoria do Estado; a continuação da mesa de negociações para regularização geral da Educação no Estado; garantia aos professores que voltarem à sala de aula de não terem corte no ponto, com garantia do cumprimento do calendário escolar; portaria que regulamente processos de devolução de educadores respeitando a Lei 0949/2005 (Estatuto do Magistério); transparência no processo de regularização da Secretaria de Estado da Educação (Seed), incluindo o acompanhamento do sindicato em cortes de regências indevidas e a volta dos professores efetivos para sala de aula; abrir debate no Plano Plurianual Participativo (PPA) para contemplar as demandas da educação, em especial as condições de trabalho, a qualidade social da educação e o reajuste salarial e, finalmente, iniciar o processo de implementação da Gestão Democrática Escolar - Lei 1503 ainda no 2º semestre com nomeação da Comissão Escolar de Processo Eleitoral (CEPE).
Núcleo de Jornalismo Institucional
Assessor de Comunicação
Secretaria de Estado da Comunicação
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O bom senso deve agir nesses momentos e garantir o futuro daqueles que ainda o buscam, sobretudo porque o Amapá é uma terra linda, recentemente sacudida por ondas de corrupção.
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