quarta-feira, 8 de junho de 2011

Vigilância maior em 16.886 km das fronteiras brasileiras

A presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer receberam hoje as linhas mestras do Plano Estratégico de Fronteiras, apresentados pelos ministros José Eduardo Cardozo, da Justiça, e Nelson Jobim, da Defesa. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) também participou da cerimônia. O Plano envolve ações integradas da Marinha, Exército, Aeronáutica, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Nacional de Segurança Pública e a Força Nacional de Segurança Pública no combate aos crimes fronteiriços - tráfico de drogas, de armas e de pessoas, contrabando e crimes ambientais. Além de ações integradas das instituições ligadas aos ministérios da Justiça e da Defesa, o projeto prevê cooperação intensa com os países que fazem fronteira com o Brasil. Assim, o governo quer, principalmente, enfrentamento mais adequado ao crime organizado.
Centro coordenará operações
O Plano Estratégico de Fronteiras abrangerá uma área de 2.357 milhões de quilômetros quadrados, o que equivale a 27% do território nacional. As ações cobrirão os principais pontos da linha de fronteira, cuja extensão é de 16.886 quilômetros. A faixa de fronteira se projeta por 150 quilômetros para dentro do território nacional a partir da linha divisória com os dez países vizinhos. Compreende 11 estados, 710 municípios, abrangendo uma população de 10,9 milhões de pessoas. A integração entre as Forças Armadas e órgãos de segurança pública terá um comando único, o que é inédito nesse tipo de operação. O acompanhamento e coordenação das ações do plano serão realizados a partir do Centro de Operações Conjuntas (COC), sediado no Ministério da Defesa, em Brasília. No COC, atuarão de forma integrada representantes das três forças e de todos os órgãos de segurança. Cabe ao Centro estabelecer as diretrizes das operações e acionar os meios necessários à sua execução. Algumas operações serão coordenadas pela Polícia Federal com o apoio da Marinha, Exército e Aeronáutica. Em outras, a coordenação pode ser das Forças Armadas, com suporte dos órgãos de segurança. As operações também contarão com dados produzidos pelos órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), que estarão interligados às ações.
Com Blog do Planalto
Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado

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