O Partido dos Trabalhadores passa por um momento de eleições nos seus chamados setoriais. São organismos internos de organização dos filiados, por áreas de afinidade, que orientam a atuação política de militantes e dirigentes do partido. No Amapá, existem quatro setoriais: cultura, combate ao racismo, juventude e mulheres. A deputada federal Dalva Figueiredo palestrou sobre os 80 anos do feminino para o setorial de mulheres, cujas eleições para escolha da direção será no dia 31 de março. No último final de semana (18), Dalva reuniu com as filiadas do PT para debater os avanços e conquistas das mulheres nesse momento em que há forte comemoração em todo o Brasil sobre os 80 anos do voto feminino. Além, do tema principal, Dalva discorreu sobre sua atuação parlamentar e prestou contas das recentes emendas liberadas para o Estado. A presidente do diretório estadual do partido Nilza Amaral explicou que a organização dos setoriais fortalece o PT, na medida em que estabelece um canal permanente de debates entre os militantes e as organizações da sociedade civil, cujas demandas sociais orientam e marcam a posição do partido sobre determinados temas. Para a deputada, o setorial de mulheres pode comemorar importantes conquistas, mas ainda há muito para avançar. “Somos 52% da sociedade brasileira, e a nossa representação no Congresso é pequena, apenas 8%. Ganhamos 28% a menos para desempenhar as mesmas funções, embora sejamos mais qualificadas”, disse. A parlamentar amapaense fez referência ao texto assinado pela secretária nacional de Mulheres do PT, Laisy Moriére sobre a decisão do último congresso petista, “para nós petistas, homens e mulheres, este Dia Internacional da Mulher incorpora mais uma grande conquista: a adoção da paridade nas instâncias do Partido dos Trabalhadores – um desafio que teremos que aprender a enfrentar juntos e que nos levará ao aprimoramento de nossas práticas rumo à construção da democracia plena tanto no Partido, quanto na sociedade brasileira...”.
Dalva fez referencia ainda ao seu projeto de Lei 5297/2009, que altera o art. 16 da Lei nº 11.340/ 06 (Lei Maria da Penha) para estabelecer que a ação penal nos crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher seja pública e incondicionada. “Hoje estamos contempladas com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal – STF cujo parecer pela constitucionalidade da Lei, estende seus efeitos nos moldes de nossa proposta”, explicou.
Serviço: Apenas filiados do partido podem participar das eleições, cujos detalhes como local e horário do processo ainda estão sendo definidos pelo diretório estadual.
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