quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Governo fará esforço para reduzir tarifa de energia porque tem compromisso com o país, afirma Dilma



A presidenta Dilma Rousseff, durante cerimônia em que anunciou medidas para o setor portuário, nesta quinta-feira (6), voltou a afirmar que o governo fará a redução da tarifa de energia elétrica no início de 2013, apesar de algumas resistências no setor.  Segundo Dilma, o Brasil deveria ter um dos menores custos de energia elétrica do mundo, e que o governo fará esse esforço porque tem compromisso com o país e com a competitividade. “Eu quero falar do custo da energia. É um tema muito importante demais para a competitividade da nossa economia e para a continuidade do nosso desenvolvimento. A energia está em todos os lugares. É inconcebível um país se desenvolver, crescer, sem energia. (…) Nós somos um dos países que temos de ter a energia elétrica uma das mais baratas do mundo. E não temos. Mas a boa notícia é que podemos ter, podemos caminhar para isso”, disse. O governo havia anunciado que, a partir de fevereiro de 2013, a conta de luz das residências ficaria 16,2% mais barata, enquanto que nas indústrias a redução chegaria a até 28%. Dilma afirmou que o esforço feito pelo governo para manter a redução não será trivial para o Tesouro do governo federal, já que existem outras medidas em andamento, como a redução de tributos, alterando a folha de pagamento, reduzindo o IPI, entre outros. “E o governo deu um passo. (…) Então, nesse primeiro passo, nós fizemos uma proposta de reduzir o preço da energia elétrica. Essa proposta não foi feita com o chapéu alheio. Esse chapéu que nós estamos usando é de todos os brasileiros, porque é deles que é a energia elétrica, eles pagaram por isso. Nós não estamos tirando de ninguém. É um equívoco. Nós estamos é devolvendo, até tributo nós estamos devendo”, completou. Para Dilma, a redução do custo de energia conjuga com as medidas anunciadas nesta quinta, na busca por aumentar a competitividade, junto com as iniciativas lançadas para as rodovias, ferrovias, redução de tributos e redução dos juros. “Mas nós temos não colaboradores nessa missão. E quando você tem não colaboradores, os não colaboradores deixam no seu rastro uma falta de recursos. Essa falta de recursos vai ser bancada pelo governo federal, pelo Tesouro do governo federal. Agora, a responsabilidade por não ter feito isso, é de quem decidiu não fazer. Quem não foi capaz de perceber que o Brasil tem hora para tudo. Tem hora para a gente não prorrogar e tem hora para a gente prorrogar. A hora de prorrogar, passou. Agora é a hora de devolver. E por isso, nós iremos devolver.”


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