Começou há pouco a sessão do Congresso (conjunta da
Câmara e do Senado) em que poderá ser analisado um pedido de urgência para
discussão e votação do veto da presidente Dilma Rousseff à lei
que redistribui os royalties do petróleo (Lei 12.734/12). Deputados
contrários à derrubada do veto, sobretudo de estados produtores de petróleo,
questionam a legitimidade do pedido. Entre os argumentos apresentados, está o
fato de o veto não poder ser incluído em pauta por não ter sido previamente
lido em Plenário. No fim de novembro, a presidente decidiu vetar parte do texto aprovado pelo Congresso (Projeto de Lei
2565/11), mantendo as regras atuais de distribuição dos royalties para contratos
em vigor. Com o veto, os royalties de petróleo gerados a partir de contratos
antigos não serão redistribuídos para beneficiar também estados e municípios
não produtores. Hoje, a maior parte desses recursos fica com os estados
produtores. Para a derrubada de veto presidencial, é necessária maioria
absoluta em ambas as casas (41 senadores e 257 deputados). Os parlamentares
também poderão votar 48 projetos que liberam créditos suplementar para diversos
órgãos federais do Executivo, Legislativo e Judiciário.
Reportagem
– Murilo Souza
Edição – João Pitella Junior
Edição – João Pitella Junior
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