quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Royalties: Regimento da Câmara permite urgência para análise de veto



A 1ª vice-presidente do Congresso Nacional, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), iniciou a Ordem do Dia  da sessão conjunta da Câmara e do Senado. Está em pauta a leitura do veto  da presidente Dilma Rousseff à lei que redistribui os royalties  do petróleo (Lei 12.734/12). Estão presentes 333 deputados e 48 senadores. Antes do início da Ordem do Dia, Rose de Freitas respondeu a diversas questões de ordem, principalmente de deputados das bancadas do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, contrários à derrubada do veto. Segundo ela, o Regimento Comum e o do Senado não preveem a possibilidade de apresentação de requerimento do regime de urgência para a análise de vetos, mas a Mesa do Congresso aceitou o pedido com base no Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Ela indeferiu questões sobre prazos, formação de comissão específica para análise de vetos e publicação da matéria no Diário do Congresso Nacional. Para a derrubada de veto presidencial, é necessária maioria absoluta em ambas as casas (41 senadores e 257 deputados).

Contratos antigos

No fim de novembro, a presidente decidiu vetar parte do texto aprovado pelo Congresso (Projeto de Lei 2565/11), mantendo as regras atuais de distribuição dos royalties para contratos em vigor. Com o veto, os royalties de petróleo gerados a partir de contratos antigos não serão redistribuídos para beneficiar também estados e municípios não produtores de petróleo. Hoje, a maior parte desses recursos fica com os estados produtores e municípios.

Tempo real:


Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – João Pitella Junior

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