quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Capi pressiona ministro por liberação da Norte-Sul, mesmo sendo crime eleitoral


O senador João Capiberibe (PSB), pai do candidato à reeleição Camilo Capiberibe, manteve encontro ontem (5) com ministro da Secretaria da Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, na tentativa de pressioná-lo a liberar as obras da Rodovia Norte-Sul. Capi tenta uma solução para o embaraço da obra que foi inaugurada inacabada em abril e liga “nada a lugar nenhum” segundo os próprios moradores da região Norte de Macapá. A autorização não pode ser dada neste período por conta da legislação eleitoral que proíbe permissões para obras em ano eleitoral. Se concordar em fazer a transferência, Moreira Franco, além de ter que responder por crime eleitoral, pode ser denunciado por crime de responsabilidade.  Camilo Capiberibe resolveu liberar o tráfego na Rodovia Norte-Sul como forma de mostrar que teria competência na gestão. A obra que liga a BR-210 até a Ilha Mirim, passando pelos bairros Infraero I e II foi entregue sem a conclusão. Orçada em mais de R$ 40 milhões, a Norte-Sul deveria melhorar o tráfego entre as regiões Norte e Sul de Macapá, saindo do bairro Infraero II e terminando no bairro Alvorada, numa ligação da BR-210 com a Rodovia Duque de Caxias, na zona Oeste da cidade. A extensão total da rodovia é de 7 quilômetros. A promessa de campanha do governador era que a rodovia beneficiaria mais de 120 mil moradores de dez bairros da zona Norte, que têm na rodovia Tancredo Neves – e na ponte Sérgio Arruda – a única saída para o Centro e regiões Leste e Sul de Macapá. Passados três anos e quatro meses de governo, a obra está longe de ser concluída. Mesmo assim, o atual governador deu previsão de que até o final abril os serviços de asfaltamento para a interligação da obra com a BR-210 estariam concluídos para o tráfego de veículos”. A promessa não foi cumprida. A rodovia cruza a área reservada ao aeroporto de Macapá. Por isso, a estrada só foi construída porque a Infraero cedeu 80% do terreno. O restante está vinculado à retirada da favela Pacoval, onde vivem mil famílias, o que o governador Camilo Capiberibe diz que não irá fazer, porque a responsabilidade seria do governo federal. (...).


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