quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Ciclistas do Amapá convivem com perigo iminente em ruas e estradas


Ciclista de 50 anos foi atropelado quando socorria amiga em estrada de Macapá

Grupos de fins de semana e até profissionais reclamam da falta de sinalização

Por Gabriel Penha

Pedalando. Foi assim que os amigos se despediram do empresário Roberto de Souza Fernandes, de 50 anos, cujo corpo foi enterrado na tarde de segunda-feira (4), no cemitério São José, em Macapá. “Bob”, como Roberto era conhecido pelos amigos, morreu na manhã de domingo (3) ao ser atropelado quando tentava ajudar uma amiga que estava com o pneu da bicicleta furado, na rodovia JK, nas proximidades do distrito de Fazendinha, a cerca de 9 quilômetros de Macapá. Eles faziam parte de um grupo de seis ciclistas acostumados a fazer trilhas nos fins de semana. (...)
Dados da Prefeitura de Macapá e do IBGE mostram que Macapá tem 0,39% de ciclovias e ciclofaixas em sua malha viária. (...)
Quem pedala profissionalmente também sofre com essa falta de espaço. Para a disputa de provas oficiais, a rodovia AP-070 foi adotada como circuito. Os atletas dividem espaço com os carros e motos que se deslocam para o interior. Mesmo sem nenhum incidente durante as competições, os organizadores se preocupam. (...)
Não raro, ciclistas amadores e profissionais se reúnem para reivindicar melhorias e espaços adequados para o ciclismo em Macapá. Nos atos, a proposta é chamar a atenção para o alto índice de violência, protestar contra o grande número de acidentes de trânsito, reivindicar respeito aos ciclistas, além de celebrar o pedal como esporte. (...) Um novo protesto está marcado para as 18h desta terça-feira (5), na Praça da Bandeira, Centro de Macapá. Além de reforçar a bandeira do ciclismo como forma de esporte e lazer, será prestada homenagem a Roberto de Souza Fernandes.

Para ler a matéria completa do “Globo Esporte – Amapá”, clique aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Acompanhe

Clique para ampliar