quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Secretaria comemora aniversário da Lei Maria da Penha com oferta de curso e palestras nas escolas

Tina Sanches/ Agência Amapá

A Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres (SEPM) vai comemorar os oito anos de implantação da Lei Maria da Penha (nº. 11.340, de 07 de agosto), com oferta de curso que para policiais militares e ciclo de palestras em escolas públicas do Estado do Amapá, além das ações com a unidade móvel, que acontecem em parceria com outras entidades. Entre as atividades, está o Curso de Formação de Multiplicadores para o atendimento às ocorrências de violência doméstica e familiar, que vai acontecer ainda este mês, na Escola de Administração Pública (EAP), com carga horária de 20h, e terá como público alvo os militares que atuam na Unidade de Polícia Comunitária do Igarapé da Fortaleza (UPC). (...)

Leia a matéria da “Agência Amapá”, clicando aqui.

Você Sabia?



Que foi Sarney quem criou, em 1985, o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), primeiro órgão do Estado nacional brasileiro a tratar especificamente dos direitos das mulheres?

No âmbito federal, o novo governo civil de José Sarney (PMDB, 1985-1989) criou, em 1985, o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), primeiro órgão do Estado brasileiro a tratar especificamente dos direitos das mulheres. A exemplo dos conselhos estaduais, o CNDM era uma instância de participação, cabendo-lhe formular propostas de políticas para as mulheres. É importante notar que o CNDM não tinha poderes para executar e monitorar políticas públicas. No período da transição democrática, teve um papel importante no processo de elaboração da Constituição Federal (CF) de 1988, contribuindo para a inclusão de 80% das demandas feministas no texto constitucional (Alvarez, 1990; Teles, 1993; Macaulay, 2006; Padjiarjian, 2006). Durante o governo de Fernando Collor de Melo (1990-1992), o CNDM foi desarticulado politicamente e deixou de ter qualquer relação com os movimentos de mulheres. Nos sucessivos governos, o CNDM retomou o seu papel de articulação entre o Estado e a sociedade, mas nunca recuperou o seu vigor político inicial (Macaulay, 2006).


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Acompanhe

Clique para ampliar