Prezados internautas que estão nos mandando diversos emails sobre o apoio do senador José Sarney à política responsável de valorização do salário-mínimo da presidente Dilma:
Vocês estão certíssimos. O salário-mínimo deve ser aumentado mesmo. Isto seria fator de ampliação do mercado consumidor, elemento de fomento do desenvolvimento social e coisa e tal. É o que pensa o senador Sarney. É a sua luta há bastante tempo. No governo dele, aliás, se convertido em dólar, o mínimo chegou a $439,43 (confiram tabelas do IBGE). Ao contrário do que se propala, o seu governo, sem a mesma força político-eleitoral de Lula e Dilma (Sarney assumiu numa crise trágica), teve um resultado que, visto com os olhos de hoje, é surpreendente: crescimento e pleno emprego — o PIB per capita em dólares dobrou, chegando a US$ 2.923 (em 2004 estava em US$ 2.789), enquanto o desemprego era o menor de nossa História (2,36%). O país era a 7a potência industrial do mundo. Tivemos 67 bilhões de dólares de saldo comercial (contra um déficit de 8 bilhões de dólares no período de 1995/2002). O PIB passou de 189 para 415 bilhões de dólares, e a dívida externa caiu de 54% para 28% do PIB. A produção de petróleo passou de 2,7 para 8 bilhões de barris. A safra agrícola passou de 50 para 60 milhões de toneladas de grãos. No setor elétrico, a produção aumentou em 24,1%, o número de consumidores em 22,3%, foram investidos 29 bilhões de dólares. O déficit primário de 2,58% do PIB foi transformado em superávit de 0,8%. Leia mais sobre o assunto
Hoje, em dólar, o proposto por Dilma é de $323,35 (lembrar que o dólar está corroído frente ao real). E ela compreende que tudo deve ser feito para se melhorar nos próximos anos. Mas Sarney, mais do que ninguém, também conhece o que significa instabilidade econômica e corrosão inflacionária sobre o assalariado. Ele entende que esse valor é o possível hoje, pois não quer que aconteça com o atual sucesso econômico o que aconteceu com o Brasil depois de seu governo nos Anos 90. Por isso apoia, além de políticas sociais consistentes dos governos Dilma e Lula, a austeridade, a responsabilidade fiscal e o combate sistemático à inflação. Apoia Dilma, portanto, na aprovação de uma regra clara e consistente que vai dar ganho real para a classe trabalhadora ao longo dos próximos anos. Além do valor definido pela MP 516/10, que fixou o salário em R$ 540,00, o PLC 382/11 estabelece a política de valorização para os próximos anos, sendo as mesmas diretrizes do acordo entre as centrais sindicais e o governo anterior.
Sarney entende que, por causa do governo Lula, foram tomadas providências para que avanços importantes, como os que aconteceram de 1985 a 1990, não fossem perdidos novamente. Se for considerado um valor médio de venda do dólar em janeiro de 2009 de R$ 2,32, o valor de R$465,00 (mínimo pago então) garantiu o maior valor em dólares desde de maio de 1995. A grande perda do poder aquisitivo do salário mínimo em relação ao dólar ocorreu quando o governo FHC promoveu a desvalorização cambial (em janeiro de 1999) e no segundo semestre de 2002, quando o dólar se apreciou de forma explosiva em razão da subida do "risco país". Mas, o valor do salário mínimo do Governo Lula não é só maior que todo período do FHC. É o maior desde de maio de 1985.
Por outro lado, o real encerrou o ano de 2009 com valorização histórica frente ao dólar, segundo estudo divulgado pela empresa de consultoria Economática. De acordo com a empresa de consultoria, desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência, em 1º de janeiro de 2003, o real quase dobrou de valor em relação ao dólar, com alta de 99,5% entre 2003 e 2007. Isso tudo aconteceu justamente pelos rumos fiscais e macroeconômicos responsáveis de Lula.
Sarney acha, portanto, que tal sucesso, respaldado pelos eleitores em 2010, deve continuar. O contrário seria irresponsabilidade. É isso! Continuem nos mandando emails. Participem. E obrigado!
Said Barbosa Dib, assessor de imprensa do senador José Sarney
(61) 82540921
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