segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Governo repassa R$ 2 milhões para Programa Luz para Todos no Amapá

O diretor administrativo e financeiro da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), Azolfo Gemaque, em entrevista ao programa 1ª Notícia, na Rádio Difusora de Macapá, confirma que o Governo do Estado efetuou o pagamento de R$ 2 milhões para a retomada do Programa Luz para Todos, do Governo Federal.O recurso integra a primeira parcela da contrapartida de R$ 22 milhões que o Estado vai destinar ao programa. O Luz para Todos prevê investimentos na ordem de R$ 140 milhões no Amapá com o objetivo de levar energia elétrica às comunidades que não são assistidas ou em que o abastecimento é feito por meio de grupos geradores.“O convênio existe desde 2009, mas não foi honrado pelo Estado. Nesta nova fase, cabe à CEA repassar R$ 15 milhões e o Governo do Estado R$ 7,7 milhões”, disse Azolfo Gemaque. Por conta do atraso no repasse da contrapartida, a execução do projeto sofreu alteração. A conclusão do Luz para Todos estava prevista, inicialmente, para julho deste ano. Agora a previsão é para daqui a 12 meses.Cerca de 19 mil famílias são beneficiadas com a energia para 14 dos dezesseis municípios do Estado. O programa vai atender 367 comunidades da zona rural. Um bom exemplo é o Arquipélago do Bailique, área rural de Macapá. A Eletronorte e a CEA prevêem que, até setembro deste ano, 70% da população vai estar interligada ao sistema de energia do Estado. Até março de 2012, o percentual chegará a 90% de cobertura das comunidades do Bailique.“A região tem um peso grande nas despesas da CEA. São enviados mensalmente 133 mil litros de óleo diesel. Isto equivale a R$ 350 mil por mês, somente ao Bailique. Com o Luz para Todos o custo vai reduzir significativamente. Creio que apenas 10% da população do Bailique ainda vai depender de energia por meio de grupos geradores devido a distância em que vivem algumas comunidades”, declara Azolfo Gemaque.A expectativa é que a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) retome a capacidade de investimentos num prazo de seis meses. Para isto, a estatal realiza uma série de medidas. Entre elas, enxugamento dos gastos com pessoal, contratos de locação de veículos, prestadores de serviços e, o mais importante, o recebimento das dívidas de consumidores de energia.

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