O presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), manifestou sua consternação pela morte do escritor gaucho Moacyr Scliar. Aos jornalistas, Sarney declarou-se grande admirador do trabalho do escritor, tendo afirmado que também com ele manteve uma excelente relação pessoal : "Scliar escreveu mais de 70 livros em todos os gêneros da literatura, romance, conto, ensaio, entre outros, e era a maior expressão contemporânea das letras gaúchas", afirmou Sarney. O presidente do Senado lembrou ainda que Scliar explorava na sua temática a vida da classe média atual, além de ter tido grande influência da literatura judaica e sua tradição. Scliar era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). A ABL anunciou para a próxima semana homenagem ao escritor gaúcho.
Autor recebeu três vezes o Prêmio Jabuti
Autor recebeu três vezes o Prêmio Jabuti
Autor de mais de 70 livros, entre romances, contos, crônicas e ensaios, Scliar recebeu três vezes o Prêmio Jabuti, a mais tradicional distinção literária do país: em 2009, pelo romance "Manual da paixão solitária" (eleito melhor romance e melhor livro de ficção daquele ano); em 1993, pelo romance "Sonhos tropicais"; e em 1988, pelo volume de contos "O olho enigmático". Pelos contos de "A orelha de Van Gogh", ganhou o prestigioso prêmio Casa de Las Américas em 1989. Também recebeu o Prêmio José Lins do Rego, da Academia Brasileira de Letras, pelo romance "A Majestade do Xingu", em 1998, entre outras honrarias.
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